800px ALDI marked DK 2004 ubtNas lojas e armazém Aldi, os dirigentes sindicais do CESP que não são trabalhadores da empresa estão a ser ameaçados de processos crime se entrarem nas lojas para contactar com os trabalhadores. Uma atitude sem precedentes por parte desta empresa onde os dirigentes sindicais do CESP sempre entraram nos locais de trabalho.

A empresa tenta impedir a realização de plenários. Pressões e perseguições de todos os tipos estão a ser exercidas pelas chefias sobre os trabalhadores para que não falem com o seu sindicato. Existem represálias sobre os trabalhadores que, mesmo pressionados, decidiram exercer o seu direito constitucional em sindicalizar-se no seu sindicato de classe. É inaceitável e vergonhoso que esta empresa, uma das maiores do país e membro da Associação Patronal das Empresas de Distribuição (APED), tenha comportamentos deste tipo, que ainda por cima se aliam à prática de uma gestão de pessoal assente numa brutal exploração.

Está a decorrer um processo de prevenção de conflitos no Ministério do Trabalho, requerido pelo CESP, pese embora a empresa ter solicitado o adiamento da reunião agendada para dia 9 de Abril, não se comprometendo com qualquer outra data.

Com esta prevenção de conflitos, pretende o CESP garantir que a empresa passe a cumprir as normas do CCT e a Lei, mas a empresa insiste nas práticas ilegais e na pressão e repressão sobre os trabalhadores.

Os trabalhadores do Aldi exigem o cumprimento dos seus direitos consagrados no CCT, na Lei e na Constituição.

O CESP vai levar a cabo acções para denunciar publicamente estas práticas do Aldi e exigir que sejam cumpridas as normas legais e respeitados os direitos dos trabalhadores. No próximo dia 14 de Abril, frente à loja de Alverca a partir das 10h e dia 18 na loja de Portimão, também pelas 10h.

FONTE: CESP