«Nas lojas Pingo Doce e nos armazéns da Jerónimo Martins são muitas as razões dos trabalhadores para lutarem!» afirma o CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços num comunicado aos trabalhadores.

Com uma greve marcada para 12 de Setembro, os trabalhadores das empresas da grande distribuição (super e hipermercados e grandes superfícies especializadas) exigem o aumento justo dos salários e a negociação do contrato colectivo de trabalho sem redução do valor do trabalho suplementar.

No Pingo Doce e nos armazéns da Jerónimo Martins os salários baixíssimos: o salário de entrada é de 585€ e os trabalhadores com 5, 10, 20 e mais anos de casa pouco mais recebem, o que remete para o limiar da pobreza muitos trabalhadores da empresa, cujo presidente recebe um salário de 171 vezes superior ao salário mínimo.

Segundo o CESP, «muitos são os trabalhadores (muitas vezes com 10, 20, 30 e mais anos de casa) que têm “batido com a porta”, saindo da empresa para procurar melhores condições. E já se notam dificuldades da empresa para contratar novos trabalhadores devido aos baixos salários, horários desregulados e à exploração a que submete os trabalhadores».

No comunicado, o CESP acusa acusa o Pingo Doce/Jerónimo Martins, que preside à associação patronal APED, de estar a bloquear a negociação do contrato colectivo de trabalho do sector.

FONTE: CESP