Os trabalhadores da IP-Infraestruturas de Portugal, da IP-Telecom, da IP-Engenharia e da IP-Património, estão hoje em greve, registando-se ao longo do dia uma adesão superior a 80%.

Esta adesão está a provocar a paralisação da actividade destas empresas, quer na área da gestão das infraestruturas ferroviárias, que na da gestão de infraestruturas rodoviárias.

As gestões regionais da rodovia, em vários distritos (Braga, Viana, Vila Real, Bragança, Faro, Santarém, Portalegre e Leiria entre outras) estão encerradas ao público, devido a adesões superiores a 80%, assim como estão encerrados serviços de manutenção nos locais atrás referidos.

Na gestão das infraestruturas ferroviárias a adesão também é bastante elevada, o que está a provocar a supressão da maioria da circulação ferroviária e a provocar perturbações no transporte de passageiros da CP e Fertagus e no transporte de mercadorias.

Com esta elevada adesão o governo tem a demonstração do enorme descontentamento dos trabalhadores relativamente às últimas propostas, o que esperamos que seja tido em conta no desenvolvimento deste processo negocial.

Fica provado que os trabalhadores consideram insuficiente a última proposta do governo/administração que, para a generalidade dos trabalhadores se traduz num acréscimo de 0,54€ no subsídio de refeição e mais 0,5% no subsídio de escala (para uma parte dos trabalhadores) a partir de 1 de Janeiro de 2019, sem que haja qualquer valorização das tabelas salariais.

Dia 6 de Novembro, pelas 10,30h, as organizações de trabalhadores (Sindicatos e CT) reúnem em Lisboa, para fazer a avaliação da greve e preparar a resposta ao último documento entregue pelo governo/administração da IP.

FONTE: SNTSF