restaurante Miradouro IgnezA ACT refutou a informação do patrão do restaurante Miradouro Ignez. Garantiu que era falsa tal informação e ilícito o despedimento dos três trabalhadores. Comprometendo-se, inclusivamente, a voltar ao estabelecimento, que já foi autuado em Dezembro de 2018 por existência de trabalho clandestino e outras irregularidades.

Uma delegação do Sindicato da Hotelaria do Norte foi hoje de manhã recebida na ACT para analisar a situação dos três trabalhadores imigrantes despedidos pelo restaurante Miradouro Ignez, alegadamente por imposição da ACT.

Na reunião, a ACT refutou a informação do patrão garantindo que era falsa tal informação, reconhecendo a ilicitude do despedimento dos três trabalhadores e comprometendo-se a voltar ao estabelecimento, que foi autuado em dezembro de 2018 por existência de trabalho clandestino e outras irregularidades.

Da parte de tarde, confrontado com o desmentido da ACT, o sócio gerente da sociedade Varandas Nómadas, Ld.ª, Mário Filipe Pinheiro Torres Vieira Gregório, disse que afinal foi através de um contacto com a linha de apoio da ACT que foi informado que tinha de despedir os trabalhadores.

Contudo, manteve a recusa de reintegrar os trabalhadores.

O sindicato entregará amanhã no Tribunal do Trabalho do Porto os formulários de impugnação do despedimento dos trabalhadores imigrantes despedidos do restaurante Miradouro Ignez.

Para denunciar este despedimento ilegal e manifestar a solidariedade aos trabalhadores imigrantes despedidos, o sindicato promove uma vigília dia 13 do corrente, sábado, a partir das 16 horas, à porta do Restaurante Miradouro Ignez, na Rua da Restauração, n.º 252, no Porto, com a presença de dirigentes, delegados sindicais e outros trabalhadores.

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