IMG 20190413 115758Trabalhadores da União das Miserícórdias Portuguesas - Centro de Apoio a Deficientes João Paulo II, em Fátima, reuniram em Plenário mesmo com a tentativa da Direcção da UMP de não permitir a sua realização à hora marcada

O CESP convocou para o dia 13 de Abril, às 10h30, um Plenário de Trabalhadores do Centro João Paulo II (União das Misericórdias Portuguesas), em Fátima, dia e hora em que decorria naquele Centro a Assembleia Geral da UMP. O Plenário contava com a participação de dirigentes do CESP, do Coordenador da União de Sindicatos de Santarém e do Secretário-Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.

A UMP tentou alterar a hora do Plenário para as 15h30, tendo o CESP comunicado que não aceitava essa alteração.

No dia 13 de Abril, quando pelas 10 horas os vários dirigentes, incluindo o Secretário Geral da CGTP-IN, chegaram ao local, depararam com um aparato de vários seguranças contratados pela UMP, que barravam a estrada pública de acesso ao Centro João Paulo II e impediam a passagem de “sindicalistas”.

Naturalmente que esta tentativa de impedimento de realização do Plenário no dia e hora marcados não foi aceite e fez-se uma pequena reunião com o Presidente da UMP, que acabou por dar ordens aos seguranças para deixarem passar os “sindicalistas”, bem como se comprometeu a receber uma delegação do Plenário de Trabalhadores, no final do mesmo, para que fosse entregue a Resolução que viesse a ser aprovada, com as reivindicações dos trabalhadores.

O Plenário realizou-se com a participação de todos os trabalhadores e foi aprovada a Resolução anexa que foi entregue, por delegação composta pela estrutura sindical do Centro João Paulo II e pelos dirigentes do CESP, União dos Sindicatos de Santarém e Arménio Carlos, à direcção da UMP.

Na reunião em que recebeu a Resolução do Plenário, o Presidente da UMP, Dr. Manuel Lemos, assumiu compromissos relativamente à exigência de aumento dos salários dos trabalhadores da UMP, nomeadamente a resposta da UMP à proposta de actualização da Tabela Salarial do Acordo de Empresa, que há anos não tem qualquer alteração e que foi enviada pelo CESP à UMP em Outubro de 2018. O Presidente da UMP assumiu que efectivamente não é aceitável que a maioria dos trabalhadores daquela instituição receba 600€ de salário e isto devido à actualização do salário mínimo nacional em Janeiro de 2019.

O Presidente da UMP comprometeu-se ainda à abertura de diálogo com o CESP sobre questões ligadas às relações de trabalho e à contratação colectiva neste sector.

FONTE: CESP