Face à posição intransigente do SUCH - Serviço de Utilização Comum dos Hospitais em sede de negociações, a FESAHT – Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal convocou uma greve para dia 29 de julho, durante todo o dia.

Na última reunião de negociações realizada entre a administração do SUCH - Serviço de Utilização Comum dos Hospitais e a FESAHT que teve lugar dia 3 de julho, a Administração do SUCH recusou dar aumentos salariais aos trabalhadores que auferem salários superiores a 617 euros.

A FESAHT recusou a proposta de congelamento salarial do SUCH por a considerar uma afronta aos trabalhadores que recebem salários tão baixos e insistiu com o SUCH para que alterasse a sua proposta, mas a situação mantém-se. O SUCH só quer dar aumentos salariais aos trabalhadores que recebem entre 600 e 617 euros para estabelecer o salário mínimo no SUCH em 618 euros e isto é inaceitável.

Face a esta posição intransigente e inaceitável por parte do SUCH, a FESAHT convocou uma greve para dia 29 de julho, durante todo o dia, pelos seguintes motivos fundamentais:

• Aumentos salariais justos e dignos para todos os trabalhadores;

• Pagamento do trabalho ao fim de semana com um acréscimo salarial;

• Pagamento do um subsídio de risco para os trabalhadores que desenvolvem atividades de risco;

• Redução do Horário de trabalho para as 35 horas semanais.

O Governo não pode ficar indiferente às politicas adotadas pelo SUCH de baixos salários e más condições de trabalho.

Recorde-se que o Governo estabeleceu 635 euros como salário mínimo na Função Pública e alargou este beneficio aos bombeiros e outros trabalhadores que não são funcionários públicos.

O SUCH é uma empresa dos hospitais públicos, não é uma empresa privada. O Governo tem tutela sobre o SUCH. É o Governo que nomeia e demite a Administração do SUCH. Por isso exigimos que o Governo intervenha e obrigue a administração do SUCH a dar aumentos salariais justos e dignos a todos os trabalhadores.

A direção da FESAHT exorta à unidade e mobilização dos trabalhadores para a greve dia 29 de julho e para a participação nas concentrações públicas que os sindicatos vão realizar neste dia a nível regional.