O SINTAB, na qualidade de representante dos Trabalhadores do Grupo SOUSACAMP, enviou hoje um conjunto de 6 cartas a diversas entidades responsáveis no processo de insolvência da empresa, lembrando que, perante o perdão alargado de dívida, agora anunciado, envolvendo, direta ou indiretamente, dinheiros públicos, se exige que no acordo de viabilização estejam claramente definidas exigências de manutenção dos postos de trabalho.

Nas cartas, enviadas à Juiz de direito responsável pelo processo no tribunal de Vila Flôr, ao Administrador de insolvência, aos mandatários do NOVO BANCO e do IFAP, ao Secretário de Estado do Emprego e ao Secretário de Estado da Economia, lembramos o facto de, durante todo o processo de insolvência, termos ido alertando para a necessidade de que as soluções que viessem a ser apresentadas para recuperação das empresas do Grupo, assentassem fundamentalmente em dois pilares: A garantia de manutenção de todos os postos de trabalho e a continuidade da propriedade da empresa em mãos nacionais.

Esta nossa posição, que reflete a posição dos Trabalhadores de todas as unidades do grupo empresarial, sustenta-se em larga fundamentação que a valida, a saber:

1. Os problemas económicos do grupo nunca se deveram a questões relacionadas com excesso de despesa de qualquer ordem, muito menos a que se relaciona com o pagamento de salários, mas tão só a decisões erradas de investimento e opções de gestão;

2. Mesmo em condições adversas, enfrentando graves contrariedades durante todo o período delimitado pelo processo de insolvência, as empresas mantiveram capacidade para pagar salários e demais remunerações, pelo que, na perspetiva de recuperação, o cenário se apresenta ainda mais positivo relativamente a essa exigência;

Como é sobejamente conhecido, em todas as unidades do grupo, aquando da sua implementação, houve empenho máximo, assumido, da parte dos municípios, com medidas de facilitação e isenção de inúmeras exigências, que se valorizam sempre, mas apenas perante a manutenção da evidência do retorno social e económico garantido pela criação de emprego e manutenção dos postos de trabalho; O SINTAB, na qualidade de representante dos Trabalhadores do Grupo SOUSACAMP, enviou hoje um conjunto de 6 cartas a diversas entidades responsáveis no processo de insolvência da empresa, lembrando que, perante o perdão alargado de dívida, agora anunciado, envolvendo, direta ou indiretamente, dinheiros públicos, se exige que no acordo de viabilização estejam claramente definidas exigências de manutenção dos postos de trabalho.

Nas cartas, enviadas à Juiz de direito responsável pelo processo no tribunal de Vila Flôr, ao Administrador de insolvência, aos mandatários do NOVO BANCO e do IFAP, ao Secretário de Estado do Emprego e ao Secretário de Estado da Economia, lembramos o facto de, durante todo o processo de insolvência, termos ido alertando para a necessidade de que as soluções que viessem a ser apresentadas para recuperação das empresas do Grupo, assentassem fundamentalmente em dois pilares: A garantia de manutenção de todos os postos de trabalho e a continuidade da propriedade da empresa em mãos nacionais.

Esta nossa posição, que reflete a posição dos Trabalhadores de todas as unidades do grupo empresarial, sustenta-se em larga fundamentação que a valida, a saber:

1. Os problemas económicos do grupo nunca se deveram a questões relacionadas com excesso de despesa de qualquer ordem, muito menos a que se relaciona com o pagamento de salários, mas tão só a decisões erradas de investimento e opções de gestão;

2. Mesmo em condições adversas, enfrentando graves contrariedades durante todo o período delimitado pelo processo de insolvência, as empresas mantiveram capacidade para pagar salários e demais remunerações, pelo que, na perspetiva de recuperação, o cenário se apresenta ainda mais positivo relativamente a essa exigência;

3. Como é sobejamente conhecido, em todas as unidades do grupo, aquando da sua implementação, houve empenho máximo, assumido, da parte dos municípios, com medidas de facilitação e isenção de inúmeras exigências, que se valorizam sempre, mas apenas perante a manutenção da evidência do retorno social e económico garantido pela criação de emprego e manutenção dos postos de trabalho;

4. As ações de publicitação, que temos tido conhecimento pelas publicações dos órgãos de comunicação social, da proposta de recuperação do grupo apresentada por um novo investidor, apontam na previsibilidade de acordo com os principais credores, de entre os quais se destacam o NOVO BANCO, e o IFAP (Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas) assente sobretudo num perdão de cerca de 70% da dívida do grupo empresarial a estas instituições que gerem ou são sustentadas por dinheiros públicos;

Acresce, ao acima exposto, a constatação por parte dos Trabalhadores de que, da unidade da Varandas de Sousa, em Madalena, concelho de Paredes, estão a proceder à transferência de imobilizado para outros locais, nomeadamente máquinas de processamento de composto, veículos de transporte e elevação de cargas, caldeira, porta paletes manuais, escadotes, computadores, e demais instrumentos auxiliares de colheita. Esta constatação preocupa os Trabalhadores e leva-os à dúvida, legitima, sobre a verdadeira intenção de manutenção destes postos de trabalho por parte daqueles que se afiguram como novos proprietários do grupo e futuros patrões.

Fomos ainda surpreendidos, já durante o dia de hoje, pela comunicação aos Trabalhadores, por parte de responsáveis da empresa, da intenção de redução, no imediato, dos quadros de pessoal.

O SINTAB empenhar-se-á até ao limite pela garantia de cumprimento da legalidade e pela manutenção dos postos de trabalho atuais.

O País e os Trabalhadores não podem ficar de braços cruzados enquanto a alta finança e o Capital se entretêm a gerir, entre si, a riqueza que é de todos.

 

FONTE: SINTAB