O investidor oculto que esteve por trás do encerramento forçado da Cervejaria Galiza no dia 11 de Novembro volta a impor a sua presença e a perturbar as negociações em curso com outros pretendentes, o que preocupa muito os trabalhadores.

Por outro lado, a ausência da gerência do estabelecimento na reunião do Ministério do Trabalho no passado dia 7 leva o sindicato e os trabalhadores a concluírem que tal ausência está relacionada com este episódio e não com o motivo alegado.

A ausência da gerência nesta reunião e a falta de informação sobre a assembleia geral da sociedade programada para o final de Janeiro, deixa os trabalhadores apreensivos.

A Cervejaria Galiza, reaberta dia 12 de Novembro por força da acção determinada dos trabalhadores, está a funcionar em pleno, com receitas muito acima do anteriormente apurado e tem os salários e outras contas como a renda, água, luz, gás, seguros, etc. em dia e os trabalhadores têm libertado verbas para a gerência pagar outras despesas como segurança social, IRS e IVA.

Contudo, a falta de multibanco impede uma maior receita do restaurante.

A próxima reunião com a gerência no Ministério do Trabalho está agendada para dias 18 ou 21 de Fevereiro.

FONTE: Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte