O Sindicato da Hotelaria do Algarve não entende porque foi excluído da reunião promovida pela RTA - Turismo do Algarve e pela ARS - Administração Regional de Saúde, onde foi feita uma avaliação sobre a evolução da epidemia na região e sobre as medidas a tomar para combater a sua propagação e os possíveis efeitos negativos causados pelo surto viral no sector do turismo.

Além da importante questão relacionada com o impacto económico negativo nas contas das empresas, directa ou indirectamente, ligadas ao sector do turismo, que é necessário ter em conta, deve ser dada prioridade à protecção da saúde, do emprego e dos rendimentos dos trabalhadores.

O Sindicato da Hotelaria do Algarve exige que o Governo adopte medidas, em tempo útil, para prevenir aproveitamentos por parte do patronato para reduzir direitos e rendimentos aos trabalhadores, para que as empresas adoptem medidas urgentes com vista à prevenção do contágio nos locais de trabalho e para garantir todos os apoios necessários, em caso de contaminação ou quarentena, incluindo o acompanhamento aos filhos e ascendentes, por forma a que os trabalhadores não sejam prejudicados nem no emprego nem na sua situação económica.

FONTE: Sindicato da Hotelaria do Algarve