A FECTRANS e os seus sindicatos têm vindo a acompanhar a questão relativa ao surto epidémico do COVID 19 e têm procurado acompanhar o conjunto de medidas anunciadas, no sentido de que as mesmas sejam implementadas tendo como objectivo central a defesa da saúde dos trabalhadores e dos cidadãos.

Estamos perante uma situação única e complexa, pelo que é necessário firmeza e serenidade e todos temos que contribuir para a solução, pelo que se deve ter em conta as medidas anunciadas pelas entidades de saúde.

Seguimos a posição da CGTP-IN de total solidariedade com os trabalhadores e suas famílias e de consideração e apreço para com os profissionais de saúde.

Face às medidas anunciadas pelo Governo no dia de ontem, os Sindicatos da FECTRANS desenvolvem um conjunto de contactos com os responsáveis das empresas, associações patronais e ministérios no sentido de implementação rápida dos planos de contingência, verificando-se ainda algumas empresas com atrasos, por exemplo na distribuição dos “kits” de protecção. Do resultdo destas diligências, sempre que necessário, faremos informação própria para os trabalhadores das respectivas empresas e/ou sectores.

Apelamos aos trabalhadores dos transportes e comunicações que relatem aos nossos sindicatos no sector situações de atraso na aplicação das medidas anunciadas, ou de problemas com a dispensa para acompanharem os filhos menores de 12 anos, assim como todas as situações que julguem necessárias.

Também estão a ser implementados planos de contingência na organização dos serviços sindicais, onde para além dos trabalhadores dos respectivos sindicatos, são atendidos muitos trabalhadores deste sector.

Quanto à dispensa dos trabalhadores para o apoio aos filhos, tendo um pagamento de 66%, situação que hoje muitos trabalhadores colocaram, lembra-se que essa é uma decisão do Governo, perante a qual a CGTP-IN, na qual nos inserimos, tem a seguinte posição:

“Os rendimentos dos trabalhadores não podem ser reduzidos numa altura em que se perspectiva que as suas despesas aumentem, pelo que rejeitamos desde já as implicações que decorrem do regime simplificado de “lay-off” tal como foi apresentado pelo Governo, bem como as medidas previstas de apoio à família que, conforme noticiado, implicam uma perda de salário. Mais grave é o facto de o montante a auferir ser distinto em função do vínculo laboral, como se fosse este a determinar as necessidades de cada pessoa. O que se exige é o pagamento a 100% para todos!”

FONTE: FECTRANS