comboiosOs sindicatos da FECTRANS constatam que as empresas  de transporte de passageiros não estão a dar a resposta necessária à protecção dos trabalhadores e utentes.

Da intervenção dos sindicatos e do levantamento feito sobre as medidas, constata-se que:

Em muitas das empresas de transportes de passageiros – modo rodoviário e ferroviário – há atraso de distribuição dos “kits” de protecção dos trabalhadores, mesmo em locais de atendimento público;

Em virtude desta situação, houve algumas situações de protesto por parte dos trabalhadores, sendo a única maneira de ver algumas medidas em prática;

Medidas de higienização dos veículos ainda continuam apenas no papel;

Algumas empresas estão a tentar impor, ilegalmente, o gozo de férias por parte dos trabalhadores;

Os trabalhadores que regressam do estrangeiro continuam sem ter qualquer monitorização quando chegam a território nacional, para além de terem que estar longos períodos em países com situações de quarentena.

Estamos numa situação excepcional, mas isso não significa que tudo se pode fazer. É preciso que os planos e contingência, nos termos definidos pela DGS, sejam postos em prática de modo a salvaguardar os trabalhadores e assim, também, contribuir para a protecção dos utentes e assim é urgente a distribuição do kit de emergência, luvas/máscaras e desinfetante.

Por outro lado, nenhuma empresa pode impor férias aos trabalhadores, já que as mesmas têm que ser de acordo entre a entidade patronal e o trabalhador.

Neste momento excepcional, apesar de também terem adoptado medidas de contingência, os Sindicatos da FECTRANS estão a acompanhar a evolução nos locais de trabalho, com toda a capacidade para atender qualquer trabalhador, quer seja pelo telefone, por email, ou mesmo presencialmente.

FONTE: FECTRANS