20170803EDP arquivoA Fiequimetal voltou a chamar atenção da administração da EDP para a responsabilidade que tem na protecção dos trabalhadores, face aos riscos que se colocam às equipas no terreno, compostas, na sua grande maioria, por trabalhadores integrados nas bases remuneratórias (BR) mais baixas.

Na primeira reunião (em video-conferência), sobre a situação actual, a comissão negociadora sindical da Fiequimetal salientou que este momento de enorme exigência reforça a necessidade de reconhecer e valorizar o papel destes trabalhadores, designadamente, a pressão emocional a que estão sujeitos.

As palavras do presidente do Conselho de Administração, em Fevereiro, nos «encontrões» (como são chamados os «Encontros EDP»), devem ter agora tradução concreta.

A reunião realizou-se depois de a EDP ter recusado prosseguir a negociação da tabela salarial até ao fim da presente crise sanitária, como se refere na informação sindical hoje divulgada.

Meios para a protecção

A CNS/Fiequimetal questionou sobre a distribuição de equipamentos, tanto de protecção (máscaras e luvas), como de desinfecção, às equipas que continuam a laborar no terreno. Questionou também sobre o cumprimento das indicações da DGS pelos prestadores de serviços.

A administração alegou que a falta de materiais de protecção foi motivada por quebras momentâneas no fornecimento. Esperamos que seja agilizada a sua aquisição quanto antes.

A pressão exercida nas últimas semanas pelos nossos sindicatos permitiu criar regras de obrigatoriedade de utilização de equipamentos de protecção por parte dos prestadores de serviço.

De igual forma, por pressão dos trabalhadores e dos nossos sindicatos, procedeu-se ao fecho das lojas e a soluções de teletrabalho nos centros de contacto, devido à falta de condições de trabalho que, com a actual situação, se tornou mais evidente.

A CNS Fiequimetal informou que, na reunião da Comissão de Acompanhamento da Saúde, que se realizou na passada sexta-feira, o nosso representante propôs que passe a ser enviado para todos os sindicatos um relatório da mesma. Neste momento a Sãvida já efectuou 80 testes, dos quais recebeu 22 resultados, sendo 3 positivos.

FONTE: Fiequimetal