TAXIO governo pela sua passividade tem permitido que no sector do Táxi, as relações de trabalho sejam caracterizadas, em muito, por vínculos atípicos e precários, na forma de:Trabalho à percentagem; Trabalho à diária; Trabalho a recibos verdes.

No entanto todos eles têm algo em comum: Como será daqui para a frente a sua situação laboral?

As preocupações são muitas e as incertezas ainda mais, tendo em conta a forma desregulada em que vive grande parte do sector, que acabam por fazer concorrências desleal com quem cumpre.

Neste momento as interrogações de muitos trabalhadores do sector do táxi incidem sobre saber, que apoios terá:

Um motorista que trabalhe à percentagem, fazendo os descontos para a segurança social como independente?

Um motorista que trabalhe à percentagem, fazendo os descontos para a segurança social através da entidade patronal?

Um motorista que trabalhe à percentagem, sem fazer descontos para a segurança social?

Um motorista que trabalhe à percentagem, que tenha 70 ou mais anos, ficando impossibilitado de exercer a profissão de acordo com o estado de emergência imposto?

Motoristas que trabalhem à diária, mediante acordo com a entidade patronal, fazendo os descontos para a segurança social como independente?

Motoristas que trabalhem à diária, mediante acordo com a entidade patronal, fazendo os descontos para a segurança social através da entidade patronal?

São preocupações pertinentes e que revelam a “selva” neste sector, mas também deve servir de lição aos próprios trabalhadores para lutarem contra o trabalho precário e pela luta pelo Contracto Colectivo de Trabalho para o sector, que a FECTRANS e os seus sindicatos defendem.

É preciso que esta realidade seja alterada e isso só é possível com uma forte intervenção dos motoristas, organizados em torno dos Sindicatos da FECTRANS/CGTP-IN no sector.

FONTE: FECTRANS