autocarroHá empresas privadas de transporte público rodoviário de passageiros que estão a prolongar o lay-off, quando é preciso haver um aumento da oferta para que as normas de distanciamento e de lotação impostas sejam cumpridas. A FECTRANS exige a intervenção do Governo.

Informação da FECTRANS:

Empresas privadas de passageiros prolongam “layoff”

Para que possa haver um aumento da oferta de transporte público rodoviário de passageiros e para que as normas de distanciamento e de lotação impostas sejam cumpridas, é preciso que o governo intervenha para que as administrações das empresas terminem com os processos de “layoff”. Para discutir, entre outros, este assunto a Fectrans renovou o pedido de reunião com o Ministro do Ambiente.

Numa altura em que se começa a retomar a actividade, o que é indutor do aumento da procura, há a necessidade de mais serviços públicos de transportes, mas administrações das empresas rodoviárias de passageiros, continuam a apostar na continuidade das situações de “layoff”, por mais um mês.

Até ao momento conhece-se tal decisão do grupo Transdev, todo o grupo Arriva onde se inclui a TST, os Transportes Urbanos de Guimarães e os de Famalicão, a Scotturb e a Barraqueiro Transportes (Barraqueiro Transportes; Barraqueiro Oeste; Boa Viagem; Esevel; Estremadura; Frota Azul; Mafrense).

Estas empresas ainda não explicaram como é que irão assegurar as suas obrigações, com milhares de trabalhadores com os contractos de trabalho suspenso e outros com redução de horário? Vão utilizar o recurso ao trabalho extraordinário em situação de “layoff”? Ou vão utilizar este momento para pressionarem o governo, para lhes pagar mais para retomarem as suas obrigações e para as quais já são pagas pelo erário público?

Entretanto, milhares de trabalhadores viram o seu rendimento bastante reduzido, porque com o argumento da posição da Segurança Social, as administrações deixaram de pagar retribuições regulares e com forte impacto no salário dos trabalhadores deste sector. Se as administrações estão preocupadas com a posição da Segurança Social então paguem aquilo que que é devido aos trabalhadores, nada impede que o façam.

FONTE: FECTRANS