O Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira pediu uma acção inspectiva junto da ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho sobre o assédio a uma trabalhadora da Cofidis que não aceitou o processo de rescisão amigável (despedimento colectivo encapotado). Ontem, num Comunicado à Imprensa, o sindicato informou que a trabalhadora da Cofidis está confinado a uma sala, sozinha, sem trabalho, sem computador e sob coacção e assédio, como represália por não aceitar o despedimento. Outros cinco trabalhadores foram despedidos.

Nota à Imprensa do SinTAF

COFIDIS – “de pessoas para pessoas “
Em tempo de pandemia despede 6 Trabalhadores

Na passada 6 feira, 15 de Maio, 6 trabalhadores da Cofidis, foram confrontados com o fim do seu trabalho na Empresa.

Após “convencer” 5 destes trabalhadores que não havia lugar para trabalhar na empresa, um dos seis trabalhadores não aceitou este “convite” para se ir embora e comunicou-o à empresa - Cofidis.

Desde ontem, 20 de Maio, que esta trabalhadora como represália, está confinado a uma sala, sozinha, sem trabalho, sem computador e sob coacção e assédio.

Por ordem da chefia a sala deve ser mantida fechada.

Amanha pelas 9h, esta trabalhadora apresentar-se-á ao trabalho.

O SinTAF, já solicitou a intervenção das autoridades competentes nesta matéria, para por fim a esta situação ilegal e vergonhosa.