frente comum Perante a falta de resposta do Governo à necessária valorização dos trabalhadores da Administração Pública e ao urgente reforço dos Serviços Públicos, a Frente Comum decidiu convocar um Plenário Nacional de dirigentes, delegados e activistas sindicais para dia 25 de Junho, em Lisboa, em frente ao Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública.

Nota à Comunicação Social da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública

Frente Comum na rua para defender os serviços públicos e os trabalhadores!

Nos últimos meses ficou claro o papel absolutamente fundamental dos trabalhadores da Administração Pública: da Saúde à Escola Pública, dos Resíduos Sólidos às Finanças, das Forças de Segurança à Segurança Social, passando por muitos outros Serviços, foram estes os trabalhadores que asseguram que o País não parava e que as populações viam respeitados os seus direitos.

Durante este período múltiplas foram as violações dos direitos dos trabalhadores da Administração Pública, designadamente devido à imposição de férias, perda de rendimentos, falta de equipamentos de proteção individual, mobilidade sem respeito pelos conteúdos funcionais, cortes de um terço do salário e perda de complementos remuneratórios.

Contudo, a Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública e o governo, para além de continuar a anunciar medidas penalizadoras dos trabalhadores na comunicação social, não só não garante atualizações salariais em 2021, como não nega a possibilidade de novos congelamentos de carreiras e progressões.

Perante a postura do governo, que opta por não dar resposta efetiva à necessária valorização dos trabalhadores da Administração Pública e ao urgente reforço dos Serviços Públicos, a Frente Comum, reunida no dia 9 em Coordenadora, decidiu convocar um Plenário Nacional de dirigentes, delegados e ativistas sindicais para dia 25 de junho, pelas 15h00, em Lisboa, em frente ao Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública.

Reafirmando a exigência de aumentos salariais dignos para todos os trabalhadores, a necessidade de valorização das carreiras e a defesa intransigente das funções sociais do Estado e dos serviços públicos, não será demais lembrar que estes são assegurados por trabalhadores cuja dedicação e resposta têm sido absolutamente irrepreensíveis e que importa valorizar.