20200623EGFRepresentantes dos trabalhadores das empresas do Grupo EGF, do sector de recolha e tratamento de resíduos urbanos, foram ontem à sede da Mota-Engil, accionista determinante, reafirmar a disposição de prosseguir e intensificar a luta pela negociação de um ACT, por aumentos salariais e por melhores condições de trabalho.

«Aqui viremos as vezes que forem necessárias», afirma-se na resolução aprovada na concentração, que foi antecedida de um desfile, em Linda-a-Velha, desde a rotunda do Central Park.

Esta acção foi convocada pela Fiequimetal e seus sindicatos e pelo STAL. Uma delegação entregou a resolução à administração.

No documento exige-se:

- O aumento dos salários e de outras prestações pecuniárias, nomeadamente, do subsídio de refeição e de transporte, que reponha o poder de compra perdido nos últimos anos;

- A atribuição de um subsídio de risco extraordinário, no quadro do surto epidémico do novo coronavírus;

- A redução progressiva do horário de trabalho, para as 35h semanais;

- O respeito pela contratação colectiva e o início do processo de negociação de um Acordo Colectivo de Trabalho, que normalize e constitua um instrumento de efectiva melhoria das condições de trabalho nas empresas do Grupo EGF;

- O cumprimento integral dos Acordos de Empresa em vigor;

- A melhoria e o pleno respeito pelas normas de segurança e saúde no trabalho;

E, caso não seja dada qualquer resposta às reivindicações, ficou decidido prosseguir e desenvolver todas as formas de luta adequadas à defesa de condições de vida dignas para todos os trabalhadores ao serviço das empresas do grupo.

FONTE: FIEQUIMETAL