O Pingo Doce despede trabalhador que denunciou falta de medidas contra a pandemia nas lojasAs denúncias tiveram um propósito muito claro: dar a conhecer a falta de medidas sérias e iguais para todas as lojas, no combate à pandemia a que os trabalhadores da Pingo Doce estiveram sujeitos.

Comunicado do CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal:

O Pingo Doce não respeita a liberdade sindical e despede trabalhador, dirigente sindical do CESP

O Pingo Doce decidiu aplicar a um trabalhador, dirigente do CESP, a sanção disciplinar de despedimento com justa causa sem indeminização, por este prestar declarações à comunicação social sobre a falta de medidas de Saúde, Higiene e Segurança contra o surto pandémico em várias lojas da cidade de Lisboa.

Todas as declarações foram fundadas nos relatos dos próprios trabalhadores aos seus representantes sindicais.

O CESP considera a atitude da empresa uma afronta à Constituição da República Portuguesa.

As denúncias realizadas tiveram um propósito muito claro: dar a conhecer a falta de medidas sérias e iguais para todas as lojas, no combate à pandemia a que os trabalhadores da Pingo Doce estiveram sujeitos e que a empresa alegou serem falsos.

A empresa numa atitude prepotente e arrogante ignorou as denúncias dos trabalhadores e do Sindicato, dos pedidos de reunião enviados pelo CESP o que demonstrou uma falta de respeito pelas preocupações sentidas pelos trabalhadores.

O CESP exige a imediata reintegração do trabalhador no seu local de trabalho.

Por estas e outras razões, os trabalhadores do Pingo Doce/JMR decidem continuar a luta contra a Repressão Laboral e irão realizar no dia 23 de Outubro uma acção às 15h, à porta da loja Pingo Doce Olivais Shopping, Lisboa.