Concentração frente a CIP pelo aumento dos salários e em defesa do emprego e da saúdeEsta manhã, frente à sede da CIP, que congrega as associações patronais dos sectores da indústria transformadora, decorreu uma concentração nacional pelo aumento dos salários, em defesa do emprego e da saúde, pelo direito à negociação e à contratação colectivas, promovida pela Fiequimetal e os seus sindicatos.

As multinacionais da indústria beneficiam de apoios do Estado, mantêm intocados os lucros que acumularam, enquanto agravam horários de trabalho, degradam condições de segurança e recusam aumentos salariais.

Vindos de Norte a Sul do País, dirigentes e delegados sindicais exigiram aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores e que o salário de admissão, nas empresas da indústria, seja fixado em 850 euros, no mínimo.

Do patronato – a CIP, as associações patronais e cada empresa em concreto – exige-se ainda medidas de defesa do emprego, investimento na melhoria das condições de Segurança e Saúde no Trabalho e cumprimento do direito à negociação e à contratação colectiva.

Nesta concentração, que se insere na semana de acção e luta da CGTP-IN, participou igualmente Isabel Camarinha, secretária-geral da confederação.

Para lá da epidemia

De viva voz, em depoimentos de trabalhadores, e também num mural que foi sendo completado à medida que decorrem as intervençõe, o foco foi colocado na forma como a crise sanitária é vivida pelos trabalhadores em grandes empresas multinacionais de sectores como a metalurgia, a fabricação de material eléctrico, a indústria química, o automóvel.

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FONTE FIEQUIMETAL