Galpgeste desvaloriza mais os seus trabalhadores A administração da Galpgeste recusou todas as propostas dos trabalhadores, na discussão do caderno reivindicativo de 2020, e limitou-se a informar que vai pagar uma actualização dos salários e do subsídio de alimentação em um por cento, com retroactivos a Janeiro.

Para a Fiequimetal e a Comissão Intersindical da Galpgeste, esta é uma atitude inaceitável e revela a falta de respeito que esta administração tem pelos seus trabalhadores.

Não se pode aceitar que uma empresa que apresenta lucros nos últimos anos, fruto da dedicação e empenho dos seus trabalhadores, não faça uma justa distribuição da riqueza com quem mais contribuiu para os bons resultados, os seus trabalhadores - afirma-se, num comunicado aos trabalhadores.

Com a actualização do salário mínimo nacional em 35 euros, no ano de 2020, a esmagadora maioria dos trabalhadores viu os seus salários colocados neste nível. Hoje os trabalhadores que são o rosto da empresa vivem no limiar da pobreza, situação que esta decisão unilateral da administração não corrige e acentua ainda mais.

Subsídio de transporte

A administração não aceita pagar qualquer montante com este fim. Paga apenas aos trabalhadores da área de serviço de Alcácer do Sal o valor das portagens para se deslocarem para a mesma, desde que apresentem os comprovativos do pagamento.

Prémio de assiduidade em dias de nojo

Questionada a empresa sobre o não pagamento do subsídio de assiduidade, quando os trabalhadores estão em licença por dias de nojo, respondeu que o subsídio deverá ser pago e, se algum trabalhador não o recebeu, só pode ser por algum erro de processamento, e esclareceu que em Outubro, inclusivamente, enviou uma circular para os postos de abastecimento onde clarifica a contabilização da contagem dos dias.