Hospital Particular do Algarve não garante o cumprimento dos direitos dos trabalhadoresVárias trabalhadoras a prestar ou que já prestaram serviço no Hospital Particular do Algarve – Gambelas, do Grupo HPA Saúde, em situação de extrema precariedade estão a pedir apoio ao sindicato, nomeadamente jurídico, para tentarem garantir o cumprimento dos seus direitos, como o direito à segurança no emprego consagrado na Constituição da República Portuguesa.

Em causa está a situação de várias trabalhadoras que têm sido contratadas para as secções de bar, refeitório e limpeza daquela unidade hospitalar privada, contratadas através de contratos a termo sucessivos, que depois de vários contratos assinados acabam por ver os seus contratos não serem renovados e esses mesmos postos de trabalho a serem ocupados por novas contratações nas mesmas condições. Esta situação, que viola o direito constitucional à segurança no emprego, além de provocar uma grande instabilidade na vida destas trabalhadoras é também um factor penalizador para a empresa por provocar a diminuição da produtividade do trabalho. Dando resposta à situação destas trabalhadoras o sindicato está a dar o apoio necessário e apela aos restantes trabalhadores para se mobilizarem e unirem em torno da luta em defesa dos seus direitos.

O Sindicato da Hotelaria do Algarve reafirma a sua determinação no combate à precariedade, a pior chaga laboral e social que está a afectar cada vez mais trabalhadores e que o Partido Socialista veio agravar ainda mais com a aprovação da recente revisão do Código do Trabalho, viabilizada por PSD e CDS, que aumentou o período experimental para os 180 dias para os jovens à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração. Só com a unidade e a determinação dos trabalhadores é que será possível erradicar estas e outras injustiças que aumentam a exploração e empobrecem os trabalhadores.

Fonte: Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve