EMEL Trabalhadores há 11 anos sem aumentos salariaisOs trabalhadores da EMEL estão há 11 anos sem aumentos salariais, mas a EMEL responde “não” a qualquer uma das propostas sindicais para a revisão do Acordo de Empresa. Este ano justifica-se com a pandemia.

Aos Trabalhadores da EMEL
Negociações do AE para 2021
É urgente aumentar os salários!

Tiverem início no final do mês de Janeiro as negociações para a revisão do Acordo de Empresa.

O Sindicato apresentou a 24 de Novembro de 2020 a proposta de revisão do AE, aprovada nos plenários de trabalhadores levados a cabo em Novembro do ano passado, na qual constam as seguintes reivindicações:

  • - 90€ (3€/dia) sobre os salários em vigor;
  • - 8,50€ para o subsidio refeição;
  • - 80€ para o subsídio de penosidade e alargamento a todos os fiscais;
  • - 25 dias de férias;
  • - dispensa de trabalho no dia de aniversário;
  • - subsídio de turno – mínimo 35€ - aumento de 2,5% nas diferentes percentagens – 5% de aumento na percentagem referente à laboração contínua;
  • - avaliação de desempenho do ano de 2020 – muito bom a todos os trabalhadores;

Nas primeiras reuniões a posição da empresa foi de responder “não” a qualquer uma das propostas, justificando o seu posicionamento com as dificuldades financeiras sentidas no ano de 2020 e previsão de mais dificuldades no ano de 2021, devido à pandemia.

Propuseram ainda retirar do texto do AE as alíneas da cláusula 9ª que referem quais os pontos positivos e negativos que podem ser tidos em conta para a avaliação de desempenho, matéria que foi discutida durante largo tempo no Ministério do Trabalho e que protege os trabalhadores sobre possíveis arbitrariedades. É para nós inaceitável retirar do AE uma matéria que protege os trabalhadores.

Acresce a este facto que a empresa continua sem avançar com o resto dos elementos para fechar a negociação do sistema de avaliação e os trabalhadores em Março de 2021 desconhecem o sistema que servirá de base à sua avaliação no corrente ano.

Na última reunião a Emel apresenta uma proposta de aumento de 10 euros nos níveis salarias dos 700, 725 e 750 euros.

O Sindicato relembrou que os trabalhadores estão há 11 anos sem aumentos e a passagem para a nova tabela não foi tão longe como era justo e necessário devido ao posicionamento da empresa nas negociações.

FONTE: CESP