Semana da Igualdade assinalada em diversos locais de trabalho no distrito da GuardaA USG/CGTP-IN em articulação com alguns sindicatos levou a cabo distribuições e contacto com os trabalhadores em diversos locais de trabalho do privado e do público, salientamos a importância do movimento sindical unitário de classe da CGTP-IN não circunscrever à semana de luta as lutas fundamentais na conquista da igualdade das mulheres trabalhadoras, desde a ULS Guarda - Hospital Sousa Martins, à Dura, à ARA, ao Intermarché e Pingo Doce de Seia, à COFICAB, à SODECIA, à Lusolã, ao Hospital Nossa Senhora da Assunção em Seia, entre outras diversas ações de contacto com os trabalhadores com o objetivo de denunciar que existem problemas que, afectando todos os trabalhadores, desde as centenas de profissionais de saúde, desde enfermeiros a assistentes operacionais com vínculo laboral precário no combate à pandemia e que sofrem discriminação na compensação decorrente da doença profissional adquirida em contexto COVID, com a perda salarial, a discriminação de dias de férias decorrente do vínculo laboral, mais ainda afectam de forma particular as mulheres trabalhadoras. O mote por parte das entidades patronais desde IPSS a espaços comerciais é o desrespeito pelos horários de trabalho que comprometem a conciliação entre a vida profissional e familiar, agravando na pandemia. Estes trabalhadores também estão na linha da frente e não são compensados de idêntica forma aos trabalhadores que recebem "prémios". A nossa luta é contra os diversos tipos de discriminação, lembrando o caminho que foi feito e todo o caminho que ainda falta fazer para combater as desigualdades salariais e demais direitos.

A nossa luta é a luta da CGTP-IN: “Defender a saúde, dignificar o trabalho, avançar na igualdade”, em vários locais de trabalho principalmente naqueles onde as mulheres trabalhadoras são a maioria, vários sindicatos da CGTP-IN concretizam esta semana de luta.

A USG/CGTP-IN considera que todos os trabalhadores foram discriminados na Pandemia COVID 19 mas no distrito da Guarda com a supressão da rede pública de transportes, o encerramento dos estabelecimentos de ensino principalmente no pré - escolar e 1. Ciclo aumenta a ansiedade e constitui factor de risco e stress no local de trabalho. Afetando as mulheres trabalhadoras que não podem recorrer ao apoio extraordinário à família uma vez que os filhos das trabalhadoras essenciais dispõem dos ditos estabelecimentos de acolhimento não oferecem as mesmas condições de acolhimento das escolas no período normal. Estas estão na sede do concelho e a falta de transportes compromete a conciliação entre a vida profissional e familiar.

Outra injustiça que afeta maioritariamente as mulheres é a remuneração e esta na base do salário mínimo nacional e o recurso ao horário de 20 semanais com repercussão no valor hora, mesmo havendo trabalho suplementar é sempre menor, uma discriminação induzida por entidades patronais, com maior expressão nos supermercados.

FONTE: USG/CGTP-IN