20210407Farmaceutica arquivoA Fiequimetal e os sindicatos com intervenção no sector levaram a cabo, na sexta-feira, dia 8, uma acção, a nível nacional, de contacto com os trabalhadores da indústria farmacêutica. Para as 8h00, junto de uma empresa dirigente da Apifarma, está marcada uma conferência de imprensa.

Os lucros colossais registados nos últimos anos contrastam com os salários praticados na generalidade das empresas, o que coloca em evidência o facto de que parte substancial da riqueza gerada pelos trabalhadores não reverte para a valorização do trabalho.

Este sector de actividade sempre passou ao lado da crise e conta com grandes empresas, que nos últimos anos, incluindo 2020, obtiveram milhões de euros de lucros. Mas o salário médio ronda 800 euros, o que é um verdadeiro escândalo.

Desde o início da epidemia, esta indústria não parou, antes pelo contrário, aumentou a sua produção, sem mostrar o devido reconhecimento aos seus trabalhadores e sem lhes propiciar valorização profissional.

Estes temas serão discutidos durante o dia, em acções nas empresas dinamizadas pela rede sindical (dirigentes, delegados e activistas).

Foram dadas a conhecer as reivindicações que vão ser apresentadas aos patrões (nas empresas e na Apifarma) e as formas de, consoante a resposta patronal, manifestar o apoio que têm entre os trabalhadores.

Na conferência de imprensa participarou o coordenador da Fiequimetal, Rogério Silva, membro da Comissão Executiva da CGTP-IN.

FONTE: Fiequimetal