STT disponível para negociar com Administração da RTPO STT declara a sua total disponibilidade, para de imediato encetar um diálogo.

Aos trabalhadores da RTP
“ENQUANTO HOUVER ESTRADA PARA ANDAR”
O STT VAI CONTINUAR...

Embora o actual CA da RTP, tenha “guia de marcha” e esteja em gestão corrente, tentando passar temas complexos para o novo CA, o STT não abranda a sua intervenção e insiste na resolução de problemas laborais identificados.

Porque para o STT, os problemas não se adiam, resolvem-se, e a Empresa não para, e porque o novo CA da RTP, no seu Projeto Estratégico declara que “.../muitas das mudanças só serão possíveis mantendo um diálogo produtivo com as estruturas representativas dos trabalhadores/...“, o STT declara a sua total disponibilidade, para de imediato encetar um diálogo nesse sentido.

Independentemente de quem está no CA da RTP, enquanto houver um trabalhador para defender, um direito para conquistar ou um precário para integrar, o STT irá continuar a intervir e a Lutar.

*STT EXIGE AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO INVESTIMENTO EM MEIOS* *TÉCNICOS E HUMANOS*

O STT teve conhecimento que o Conselho de Redação TV na sua última reunião terá analisado a falta de meios e as dificuldades existente no trabalho da Direcção de Informação. A falta de meios técnicos e humanos infelizmente é transversal praticamente em todas as Direcções da RTP.

O STT exige ao CA da RTP investimento em meios técnicos e humanos pelo que vem reiterar o seguinte:

- Face à defesa da contratação de outsourcing para reportagens, o STT exige o investimento nos meios necessários, como drones, câmaras dslr e outro tipo de material tecnológico relacionado, que permitam à empresa suprir as carências existentes nesse sector;

- A RTP não pode continuar a apostar na precariedade, impedindo, por um lado, que os Jornalistas Repórteres façam o seu trabalho com condições dignas, muitas vezes adquirindo material pago por si e, por outro, gastando milhões com a contratação de empresas que promovem baixos salários e precariedade no trabalho e na vida.

É absolutamente inaceitável que, após um processo de regularização de trabalhadores com vínculos precários e várias condenações judiciais, a RTP defenda a continuidade da precariedade e não invista, como é seu dever enquanto serviço público e enquanto empresa que deve cumprir as leis gerais do estado, em meios humanos e técnicos para garantir condições de trabalho e de dignidade.

O STT manifesta a sua discordância total com uma gestão que desvalorize os trabalhadores e exige o reforço urgente de investimento em meios e equipamentos de trabalho na RTP.

O reforço dos meios técnicos e humanos, com dignidade e com direitos, por um serviço público de Rádio e Televisão de qualidade!

FONTE: STT