Intermarché de Azeitão convive mal com a democracia e os direitos sindicaisA administração do Intermarché de Azeitão impediu os dirigentes sindicais do CESP (Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal) de contactar com os trabalhadores no interior do local de trabalho, no passado dia 13 de Abril.

Para além de impedir o normal desenvolvimento da actividade sindical, um direito previsto na Constituição da República Portuguesa, um representante da administração repreendeu e ofendeu verbalmente uma trabalhadora da empresa, agressões imediatamente refutadas pelos dirigentes sindicais que estavam no local.

Numa atitude intimidatória e persecutória, o Intermarché decidiu chamar a GNR, tentando com isto afastar os dirigentes sindicais do local de trabalho.

O CESP aproveitou a presença da GNR para apresentar queixa contra o representante do Intermarché de Azeitão, por impedir o normal desenvolvimento da actividade sindical.

O que esconde o Intermarché de Azeitão? Porque será que têm tanto medo que os trabalhadores se organizem?

O CESP irá realizar no próximo dia 24 de Abril, às 15h, uma acção de denúncia à porta deste local de trabalho, denunciando estas práticas intimidatórias e exigindo o aumento dos salários de todos os trabalhadores e a garantia do cumprimento de todos os direitos laborais.

Fonte: CESP