Os trabalhadores da CP, IP-Infraestruturas; IP-Património; IP-Telecom e IP-Engenharia, estiveram em greve, convocada pelo SNTSF/FECTRANS e pela Federação da Função Pública, e concentraram-se no Porto,na estação de São Bento, e em Lisboa, em frente ao Ministério das Infraestruturas, em luta pelo aumento geral dos salários e pela melhoria das condições de vida e trabalho.

A “actualização” dos salários nestas empresas é um imperativo. Os trabalhadores têm vindo a ver os seus salários desvalorizados.

Nas principais categorias profissionais, os salários de entrada estão cada vez mais perto do SMN – Salário Mínimo Nacional.

É com esta realidade que o governo tem feito a propaganda sobre os planos para a ferrovia. É com esta realidade que elogia a capacidade de os trabalhadores das oficinas fazerem a recuperação de material circulante, ou seja, são competentes, mas mal pagos.

Os trabalhadores da CP estão hoje em greve. Uma paralisação convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário afecto à CGTP. Exigem aumentos salariais e a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais para todos os trabalhadores do sector. Ao longo da manhã, estiveram concentrados junto ao Ministério das Infraestruturas em Lisboa. Comentários de Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP.