Contestação ao despedimento colectivo na Saint Gobain Sekurit PortugalCONTESTAÇÃO AO DESPEDIMENTO COLECTIVO NA SAINT-GOBAIN SEKURIT À PORTA DA RESIDÊNCIA OFICIAL DO PRIMEIRO-MINISTRO
Sábado, 25 de Setembro, 11h00

No próximo sábado passará um mês desde que foi anunciada a intenção de despedimento colectivo da totalidade dos trabalhadores da Saint-Gobain Sekurit Portugal.

Desde então os trabalhadores permanecem em luta todos os dias à porta da fábrica, reafirmam que esta intenção da empresa é inaceitável e que o silêncio do Governo é insustentável.

Por isso vão deslocar-se à Residência Oficial do Primeiro Ministro, no sábado, 25 de Setembro, onde contam ser recebidos pelas 11h00 da manhã.

Antes farão uma marcha a pé, a partir das 10h30, do Largo de Santos até São Bento.

Para os trabalhadores, as suas famílias e os seus representantes sindicais, a necessidade e possibilidade de reverter esta intenção da empresa continua em cima da mesa das negociações.

A Saint-Gobain Sekurit pretende encerrar a produção ao mesmo tempo que quer manter o monopólio da comercialização do vidro automóvel em Portugal. Ou seja, quer ficar com o negócio e com os lucros e passar a factura dos prejuízos para os trabalhadores e a economia nacional.

Será que o Primeiro-ministro vai seguir a mesma estratégia que usou para o encerramento da refinaria da Galp em Matosinhos? Ou seja, complacente com a estratégia de encerramento da empresa, para depois lhe “dar uma lição”, no caso de haver campanha eleitoral pelo caminho?

Exige-se ainda que na reunião agendada para segunda-feira, dia 27, às 12h00, na Praça de Londres, os Ministérios da Economia e do Trabalho assumam as suas responsabilidades, em tempo útil, e impeçam este atentado económico e social.

O momento que vivemos exige menos conversa e mais acção concreta do Governo para responder a um problema que é do interesse nacional.