Os trabalhadores das empresas privadas do sector rodoviário de passageiros estão hoje, novamente, em greve, com adesões elevadas, numa clara demonstração de que estão fortemente mobilizados em defesa das suas reivindicações, de que destaca o aumento do salário base.

Registou-se de um modo geral uma adesão, globalmente, idêntica à da última greve, com adesões de acima dos 60%, com em muitos locais de trabalho com adesões de 100% e com adesões significativas em empresas e locais de trabalho, onde na última greve foram insignificantes, o que compensa alguma redução da adesão num conjunto pequeno de empresas e locais de trabalho.

A pergunte que os trabalhadores hoje fazem, é se ao fim da terceira greve ainda não retiram as devidas ilações? Se não o fizerem terão nova greve no próximo dia 2 de Dezembro.

Os trabalhadores lutam pelo aumento do salário base, que se não acontecer de imediato, em Janeiro serão absorvidos pelo SMN – Salário Mínimo Nacional, que é a perspectiva que um motorista de serviço público tem neste momento e também lutam pela redução do intervalo de descando para o máximo de duas horas.

FONTE: FECTRANS