dhl lutaA DHL tem apresentado ao longo dos anos lucros de milhões de euros. A produtividade aumentou significavamente mas nada reverteu para os salários dos trabalhadores apesar de terem sido estes a suportar mais horas de trabalho, por via do banco de horas, para substituir os muitos despedidos.

Continuam os ritmos de trabalho elevados sob pressão constante do cliente, em regime de polivalência, todos os dias da semana são 8, 9, 10 e mais horas por dia a que acrescem várias horas de deslocação casa/trabalho e trabalho/casa.

As discriminações absolutamente ilegais, a pretexto de avaliações tendenciosas do desempenho profissional e manipuladas por critérios subjectivos, virados para a apreciação dos comportamentos do trabalhador e não
do seu trabalho efectivo, sendo usada como “arma de arremesso” para penalizar ou premiar.

A grande maioria dos trabalhadores da DHL connua a receber o Salário Mínimo Nacional (SMN), entre eles trabalhadores qualificados, com 5, 10, 15 e mais anos de experiência.

É preciso acabar com as discriminações injusficadas entre os trabalhadores com a mesma função e categoria em comparação
com o salário dos operadores de armazém de outras logísticas.

As propostas do caderno reivindicativo dos trabalhadores da DHL são modestas e simples:
1) Actualização dos salários com aumento mínimo de 40€/mês para todos os trabalhadores;
2) Actualização do subsídio de alimentação em 1€/dia para todos os trabalhadores;
3) Passagem a efectivos de todos os trabalhadores com vínculos precários a ocupar postos de trabalho permanentes e o fim doscontratos ao dia e à semana.

Fonte: CESP