Faltam condições de segurança no trabalho nos serviços de vigilância electrónica da Direcção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, denuncia a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, numa nota à comunicação social.

A Federação denuncia a ausência de condições de segurança no trabalho a que estão a ser sujeitos os trabalhadores da Vigilância Electrónica, que sem quaisquer equipamentos de protecção, estão a efectuar operações de instalação de pulseiras electrónicas decorrentes de mandatos judiciais.

Neste momento, não estão a ser distribuídas aos técnico-profisionais de reinserção social, máscaras e luvas e não existe nos serviços gel desinfectante.

Inaceitável é o facto de o Director-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, a Sub-Directora-Geral e a Directora de Serviços de Vigilância Electrónica, serem conhecedores da presente situação e não terem até agora tomado quaisquer medidas de protecção dos trabalhadores.

Entretanto, perante a gritante falta de pessoal que já se verifica no CNAO, a Directora de Serviços tenta impôr aos trabalhadores turnos de doze horas ou mais de trabalho e a sua aceitação em documento assinado pelos mesmos.

Esta Federação considera que sendo imprescindível a manutenção do funcionamento da Vigilância Electrónica, torna-se imperioso que os seus trabalhadores vejam garantida a sua saúde, com a utilização dos equipamentos de protecção necessários.

FONTE: Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais