autoeuropaA União dos Sindicatos de Setúbal processos ss injustificados de lay-off que têm estado a acontecer no distrito. Empresas que apresentam milhões de lucro estão a sobrecarregar a Segurança Social e os seus trabalhadores é de todo injustificada. E há situações que de lay-off simplificado que são lay-”off simplificadíssimo”.

Nota à Imprensa da União dos Sindicatos de Setúbal

Abuso nos lay-off de quem tem milhões
E se aproveita do surto epidemiológico COVID-19

Os injustificados processos de lay-off que têm estado a acontecer no distrito de Setúbal em empresas que apresentam milhares de milhões de € de lucro, e que por esta via querem continuar a assegurar o seu lucro sobrecarregando a Segurança Social e os seus trabalhadores é de todo injustificada, temos situações que de lay-off simplificado, passou ser lay-off simplificadíssimo, vejamos então o que se tem vindo a passar:

Autoeuropa – mais de 120 Milhões de € de lucro, efectua lay-off simplificado, tem outros mecanismos para efectuar paragens e não se quer socorrer deles, prefere penalizar os trabalhadores e a segurança social;

Visteon (Palmela) – mais de 40 milhões de lucro nos quatro últimos anos, manda os trabalhadores para casa dia 23 de Março dizendo que ia fazer lay-off, manda mais trabalhadores a 30 de Março dizendo que faz lay-off por 2 meses, dia 7 de Abril afinal vai fazer lay-off simplificado pouco fundamenta o processo, ao abrigo do novo lay-off não comunicou aos trabalhadores a suspensão de contrato, penaliza trabalhadores e segurança social;

Rangel (Parque da Autoeuropa) – milhões de lucro não convoca a estrutura sindical para reunir e ou a consultar, penaliza trabalhadores e segurança social;

Autoneum, Caetano Auto, Caetano Formula,SMP, Isporec, Aciona, Faurecia, DSV, KWD, Antoneli, Simoldes, Bridgestone, Delphi-Seixal, ID Logister, Palmetal, Inapal Plásticos, SAS (Parque da Autoeuropa) – Milhões de € de lucro e várias foram as pressões para os trabalhadores meterem dias de férias e acabam por efectuar lay-off e algumas empresas sem consulta à estrutura, mais penalização para a segurança social e os trabalhadores;

TST – Corta circulações e suprime ligações a Lisboa, vai para lay-off dia 9 de Abril, mas imagine-se alguns trabalhadores estão a efectuar trabalho extraordinário;

Luísa Tody (empresa de Transportes) – Mandou os trabalhadores para casa a dizer que ia fazer lay-off, mas até agora não disse mais nada.

Estes são alguns casos do que se passa nos locais de trabalho do distrito, queremos com isto dizer que se o povo e os trabalhadores estão a encarar com responsabilidade as regras para combater o surto epidemiológico já as grandes entidades patronais NÃO, pois este não tem de ser o País do vale tudo, exige-se fiscalização apertada a estes processos de lay-off.

Contactamos em tempo oportuno a AISET (Associação Empresarial da Indústria na Península de Setúbal), que pelos vistos não diz nada, pois os seus estimados associados estão entretidos, em serem fortemente financiados pela segurança social paga por nós todos, e irem buscar os subsídios que o governo está a pôr a sua disposição.

Entendemos ainda, que pode e deve ser prestado apoio à economia, mas convenhamos para quem obteve durante estes últimos anos grandes lucros é no mínimo obsceno penalizar os trabalhadores e o povo numa altura de surto epidemiológico.

Dos Patrões não esperemos solidariedade, do Governo queremos que empenhe meios e recursos do Orçamento de Estado, para apoiar as medidas que anuncia, a ambos exigimos que tenham o máximo respeito pelo povo e por quem trabalha.

Exortamos os trabalhadores a reforçarem a sua unidade e ligação às suas estruturas de classe, por emprego com direitos, pelos seus salários e rendimentos.

FONTE: União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN