O Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (STARQ) criticou a proposta de Orçamento do Estado para 2021, referindo que contempla "iniciativas vazias e ausências preocupantes no que toca ao setor da Cultura e em particular ao Património Cultural ".
Para o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia, a proposta de Orçamento apresentada pelo Governo não contempla qualquer iniciativa para "travar o estado de abandono e desalento a que o património, suas instituições e trabalhadores estão votados pelo próprio ministério [da Cultura], que os tutela", lê-se no comunicado hoje divulgado.
O STARQ aponta a falta de investimento em pessoas e equipamentos, na Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), nas direções regionais de Cultura, no Museu Nacional de Arqueologia e no Museu Monográfico de Conímbriga.
O STARQ realça que estes reforços de pessoas e meios são essenciais "para que a tutela possa exercer fiscalização efetiva, práticas de conservação planeadas (e não de emergência) e dar uma resposta célere aos pedidos de avaliação e autorização que concernem ao Património Cultural".