20201113NovaDSSmith Guilhabreu greve kA greve na Nova DS Smith Embalagem parou as fábricas em Leiria, Guilhabreu (na foto) e Albarraque, na última sexta-feira. "Foi dado à administração um sinal muito forte de que, se não alterar o seu posicionamento, os trabalhadores não irão desistir de lutar pelas suas reivindicações", afirma-se numa saudação da Fiequimetal, do SITE Norte e do SITE CSRA. E informam que vão ser convocados plenários, no final deste mês, para fazer uma discussão sobre as novas formas de luta a realizar, em caso de necessidade.

Informação da FIEQUIMETAL:

Greve na Nova DS Smith significou sinal muito forte

Com a greve de dia 13 na Nova DS Smith Embalagem, que parou as fábricas em Leiria, Guilhabreu (na foto) e Albarraque, foi dado à administração um sinal muito forte de que, se não alterar o seu posicionamento, os trabalhadores não irão desistir de lutar pelas suas reivindicações, para a melhoria das condições de vida e trabalho, pelo fim das discriminações, afirma-se numa saudação da Fiequimetal, do SITE Norte e do SITE CSRA.

Vão ser convocados plenários, no final deste mês, para fazer uma discussão sobre as novas formas de luta a realizar, em caso de necessidade.

Mensagem clara

No comunicado, em distribuição na empresa, a federação e os sindicatos saúdam todos os trabalhadores da Nova DS Smith Embalagem, que no dia 13 de Novembro, com a paragem das fábricas de Leiria, Guilhabreu e Albarraque, voltaram a demonstrar toda a sua insatisfação, deixando bem claro que não aceitam a forma como a administração tem respondido às suas justas reivindicações e não aceitam que as negociações para revisão do Acordo de Empresa estejam encerradas.

Com mais esta grande acção, os trabalhadores reafirmam que não aceitam as discriminações no pagamento dos subsídios, nas diuturnidades, no seguro de saúde e na distribuição daquilo que resulta do esforço do trabalho e das condições diferentes do seu pagamento.

Nesta justa luta, não podemos recuar. Vamos continuar neste tempo com estas condições a exigir os nossos direitos, contrariando a posição da administração, mas também a posição daqueles que, dizendo representar todos os trabalhadores, vão garantindo à administração que a mesma continue a implementar condições diferentes entre trabalhadores, que os aumentos sejam limitados e que a precariedade aumente, vá-se lá saber com que objectivo.

Foi dado sinal muito forte à administração de que, se não alterar o seu posicionamento, os trabalhadores não irão desistir de lutar pelas suas reivindicações, para a melhoria das condições de vida e trabalho, pelo fim das discriminações – uma luta onde todos contam, à excepção dos que, tendo outros objectivos, vão continuando o seu caminho de subserviência e contribuindo para que as questões dos salários, dos subsídios e direitos diferentes ainda se mantenham sem resolução.