Pingo Doce recua e paga valor em falta no subsídio de Natal no fim de MarçoVale a Pena Lutar: Após intervenção do CESP Pingo Doce Recua e anuncia o pagamento no final do mês de Março do valor em falta no subsídio de Natal aos cerca de 2000 trabalhadores que estiveram em casa de assistência aos filhos devido ao encerramento das escolas em 2020

Após denúncia do CESP, no passado dia 10 de Março, O Pingo Doce anunciou ontem que irá proceder no final do mês de Março ao pagamento dos valores em falta a todos os trabalhadores que durante o ano de 2020 estiveram de assistência aos Filhos no âmbito das medidas de combate à pandemia, por motivo de encerramento de escolas.

O CESP sempre defendeu que os trabalhadores não podem ser penalizados nos seus direitos e rendimentos. Os trabalhadores agiram sempre de forma responsável cumprindo as orientações da DGS e, mesmo com forte penalização salarial, prestaram a assistência que os seus filhos precisavam devido ao encerramento das escolas. O que não esperavam é que o Pingo Doce decidisse cortar o proporcional no subsídio de Natal.

Consideramos muito positivo este recuo do Pingo Doce na medida em que representa um avanço claro no entendimento de que os trabalhadores, no passado, no presente e no futuro não podem ser penalizados nos seus direitos e rendimentos por prestarem assistência aos filhos.

Outras empresas ainda não recuaram, como é o caso das empresas de distribuição do Grupo Sonae pelo que se exige e impõe que a ACT e a CITE actuem no sentido da reposição da legalidade e do pagamento dos valores em falta a todos os trabalhadores.

O CESP apela a todos os trabalhadores, destas ou doutras empresas que tenham sido penalizados por prestarem assistência aos seus filhos que denunciem as situações para que seja reposta a legalidade.

FONTE: CESP