Em luta pelo direito a não trabalhar no 1º de MaioNo 1º de Maio os trabalhadores das empresas de distribuição estão em Luta
Pelo Direito a Não trabalhar no 1º de Maio

Pelo Aumento dos Salários de todos os trabalhadores e pela negociação do Contrato Colectivo de Trabalho sem bancos de horas nem retirada de direitos

As empresas de distribuição acumulam lucros à custa dos baixos salários dos seus trabalhadores.

Os salários dos trabalhadores do sector, em topo de carreira, são 665€, por força da subida do Salário Mínimo Nacional (SMN).

A APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição), apresenta proposta de revisão do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT), com proposta de fixar o salário dos trabalhadores especializados (topo de carreira) em 698,25€ (abaixo do valor previsto para SMN em 2022) exigindo como contrapartida que os sindicatos aceitem introduzir o regime de banco de horas e aceitem a redução do valor pago pelo trabalho extraordinário.

Só a luta obrigará os patrões a negociar a revisão do CCT com aumento dos salários de todos os trabalhadores e sem retirada de direitos.

Os trabalhadores estão fortemente mobilizados para a adesão à greve no 1º de Maio e irão realizar, em conjunto com o CESP, piquetes de greve por todo o país.

Pela primeira vez desde que abriu lojas em Portugal, El Corte Inglês decide abrir no 1º de Maio.

Os trabalhadores estarão em piquete na manhã do 1º de Maio nas duas principais lojas da empresa, e realizarão uma concentração, às 10H na Loja da Av. António Augusto de Aguiar, em Lisboa, com a presença da secretária geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.

FONTE: CESP