GREVE

Enfermeiros da ULS Algarve

8 E 9 DE MAIO

EXIGEM VALORIZAÇÃO

Pagamento dos retroativos desde 2018. É inaceitável que o Conselho de Administração da ULS do Algarve mantenha esta injustiça.

As instituições de saúde algarvias continuam, todos os dias, a ficarem depauperadas de enfermeiros resultado dos pedidos de exoneração.

Enquanto isto acontece, o Conselho de Administração nada faz. Há meses que não são admitidos enfermeiros e os atrasos na operacionalização da bolsa de recrutamento – início das entrevistas aos enfermeiros de acordo com a lista de classificação final é, no atual contexto de grave carência, ainda mais inaceitável.

Desde 1 de maio que estão em vigor os planos de contingência do Verão. No Algarve, questiona-se como será a sua implementação sem os recursos humanos necessários, nomeadamente, sem enfermeiros.

Se a contratação é um problema, era determinante que se apostasse na retenção dos profissionais.

Valorizar os enfermeiros é urgente e várias medidas podem ser decididas, desde logo, o pagamento do que lhes é devido, como por exemplo, os retroativos desde 2018.

É inaceitável que o Governo tenha decidido contabilizar todo o tempo de serviço aos professores e, relativamente aos enfermeiros mantenha uma discriminação tendo por base o vínculo contratual.

Os enfermeiros não têm empresas para dar aos seus filhos. Mas os filhos dos enfermeiros têm direito a usufruir do resultado dos anos de trabalho dos seus pais, enfermeiros.

Fonte: SEP