Trabalhadores dos SMTUC em greve entre 26 e 30 de Maio, pela recuperação das carreiras e a valorização dos motoristas/agentes únicos e dos mecânicos das oficinas

O STAL e o Governo voltam-se a reunir no próximo dia 27 para discutir esta e outras exigências, tendo os motoristas dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra decidido retomar a luta em crescendo caso não vejam as suas exigências atendidas.

No plenário desta terça-feira (dia 20), os trabalhadores dos SMTUC decidiram retomar a luta – iniciada em Fevereiro –, que suspenderam em Abril, após o Governo ter-se comprometido a reunir-se com o STAL e a entregar – até às eleições deste domingo – um documento com respostas às exigências dos trabalhadores. Compromisso que não cumpriu, tendo mesmo cancelado a reunião!

Perante este adiar sistemático da solução dos problemas dos trabalhadores, estes decidiram retomar a luta já este mês com cinco dias de paralisação, entre segunda e sexta-feira da próxima semana.

O resultado da reunião com o STAL na próxima terça-feira (dia 27), no Ministério das Finanças, em Lisboa, irá ditar a continuação da luta dos trabalhadores dos SMTUC, que poderão suspendê-la caso a resposta às suas reivindicações seja positiva.

Entretanto, irão concentrar-se junto ao Ministério das Finanças no dia 27, a partir das 10H, tendo agendado um piquete de greve na madrugada do dia anterior (segunda, 26), junto à sede dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra, no arranque da greve.

A LUTA CONTINUA!

Além da recuperação das carreiras e da valorização dos motoristas/agentes únicos e dos mecânicos das oficinas, do “Caderno Reivindicativo” apresentado pelo STAL constam, entre outras matérias:

» A melhoria das condições de trabalho;

» O aumento real dos salários e a actualização do subsídio de refeição;

» O direito a gozar, no mínimo, 25 dias de férias por ano, tal como os restantes colegas abrangidos pelo ACEP, que o STAL assinou com a CM Coimbra;

» A atribuição do Suplemento de Penosidade e Insalubridade (SPI).

Refira-se que o presidente da Câmara Municipal de Coimbra recusa-se a pagar o SPI a estes trabalhadores, alegando que não são abrangidos pelo DL n.º 93/2021, de 9 de Novembro. Contudo, comprometeu-se, junto do Governo, a encontrar uma solução para atribuição de um suplemento aos trabalhadores, situação que continua sem resolução.

Os trabalhadores e o STAL estão cientes do impacto desta acção de luta junto da população, cuja responsabilidade é inteira e exclusivamente da administração dos SMTUC, da CM Coimbra e do Governo, que insistem em não encontrar soluções para os problemas que há muito afectam gravosamente os trabalhadores.

Fonte: STAL

Greve nos Transportes Urbanos de Coimbra entre 26 e 30 de Maio