No dia 3 de Julho, quando será debatida na Assembleia da República a petição, promovida pela Fiequimetal, exigindo o reconhecimento de profissões de desgaste rápido na indústria, realiza-se uma concentração de trabalhadores, dirigentes e delegados sindicais, às 14 horas, junto do Palácio de São Bento.
Na petição, entregue em Setembro de 2024 com 13 mil assinaturas, exige-se exige a tomada de medidas no sentido de alargar a aplicação do Decreto-Lei n.º 70/2020, de 16 de Setembro, aos trabalhadores da fabricação de material eléctrico e electrónico, das indústrias automóvel, farmacêutica, metalúrgica, química, e da celulose e papel, mo material aeronáutico, do tratamento de águas e resíduos.
As profissões de desgaste rápido são uma realidade nos sectores de actividade do âmbito sindical da Fiequimetal, onde se regista um elevado número de trabalhadores portadores de doenças profissionais, muitas delas irreversíveis.
O patronato, o Governo e a Assembleia da República não podem ignorar este facto, que incapacita mulheres e homens que dão uma vida de trabalho, prejudicando a saúde.
Na verdade, não existe dinheiro que repare os danos causados pelo trabalho. A única forma de compensação ao alcance do Estado é permitir o acesso a condições de reforma mais favoráveis, que assegurem a estes trabalhadores mais qualidade de vida no fim do seu percurso profissional.