A Frente Comum rejeita a subserviência deste governo ao lucro e a destruição dos serviços públicos.
Exigimos o reforço dos direitos dos trabalhadores da Administração Pública e serviços públicos universais e de qualidade ao serviço das populações e do país!

O governo recém-empossado PSD/CDS não tardou em ir muito mais além do seu programa eleitoral, demonstrando, através das propostas e medidas que tem vindo a anunciar, uma declaração de guerra aos trabalhadores e aos serviços públicos.

Na ausência total de negociação com os sindicatos, reiteradamente violando a lei e a Constituição tal como no mandato anterior, são anunciadas medidas de forma vaga e avulsa, mas que não escondem o seu propósito de:

  • Individualizar as relações de trabalho na Administração Pública, com o objetivo antigo de destruição dos direitos laborais dos seus trabalhadores e com vista à externalização e exploração privada dos serviços públicos, priorizando o lucro sobre os direitos dos trabalhadores e das populações;

  • Desmantelar a Administração Pública, criar a ilusão de privilégio aos seus trabalhadores, aplicar o direito privado às relações laborais, afastar trabalhadores e depauperar ainda mais os escassos recursos humanos e materiais da Administração Pública, deslocar trabalhadores para qualquer serviço com a «nova mobilidade interna».

Perante tudo isto, a Frente Comum, estrutura com mais representatividade dos trabalhadores da Administração Pública, iniciou a 1 de setembro, a nível nacional, a discussão da sua Proposta Reivindicativa Comum para 2026 e do desenvolvimento a dar à luta dos trabalhadores, caso as propostas do governo, nomeadamente a proposta de OE 2026, não respondam às justas reivindicações dos seus trabalhadores, à defesa de serviços públicos de qualidade, ao serviço das populações e do país.