ENFERMEIROS |GREVE A 24 DE OUTUBRO
NOITE – MANHÃ – TARDE
Por um Acordo Coletivo de Trabalho que não represente um retrocesso nos direitos conquistados. Por um Serviço Nacional de Saúde que mantenha todas as suas portas abertas.
Os trabalhadores da administração pública, também os enfermeiros, continuam a perder poder de compra.
A propaganda do governo em torno da intenção de valorizar carreiras, aumentar salários, aprovar planos motivacionais, etc., não passa disso mesmo, propaganda!
Mais um ano sem aumentos salariais dignos desse nome atira milhares de trabalhadores da administração pública para o “saco” dos POBRES QUE TRABALHAM.
No setor da saúde, o Governo e a Ministra da Saúde optaram por não aprovar os Planos de Desenvolvimento Organizacional de qualquer Unidade Local de Saúde condicionando a contratação de enfermeiros e a abertura de concursos para desenvolvimento nas carreiras.
A carência de enfermeiros intensificou-se e a proposta do Acordo Coletivo de Trabalho do Governo/ Ministério da Saúde, vai agravá-la.
A proposta tem como único objetivo poupar dinheiro e dar continuidade a um programa de destruição dos serviços públicos, no qual o ataque aos trabalhadores, também aos enfermeiros, é um elemento essencial.
O outro é o aumento da externalização de serviços, como é o caso do programa de vacinação entregue às farmácias ou, ainda, a concessão de fatias de cuidados ao setor social e privado, como é o caso das Unidades de Saúde Familiar modelo C e a ressuscitação das Parcerias Público Privadas.
Os enfermeiros continuarão a lutar pela melhoria das suas condições de trabalho incluindo por um Acordo Coletivo de Trabalho que não signifique um retrocesso a 1979 e por um Serviço Nacional de Saúde que não encerre pontos de proximidade, urgências, aos cidadãos.