Todos somos necessários para derrotar o pacote laboral do governo e dos patrões!

O governo, com o apoio das confederações patronais, prepara-se para aprovar um Pacote Laboral que representa o maior ataque aos nossos direitos das últimas décadas. O objetivo é claro: facilitar despedimentos, perpetuar salários baixos, agravar a precariedade e destruir a \contratação coletiva, enquanto limita o direito à greve e à açcão sindical nas empresas. Tudo para aumentar lucros à custa do nosso esforço e da degradação das nossas vidas.

SE ESTE PACOTE FOR APROVADO:

  • Podemos ser despedidos sem justa causa e, mesmo que o tribunal nos dê razão, a empresa não é obrigada a reintegrar-nos;
  • Os patrões ganham o poder de escolher qual contratação coletiva se aplica, pondo fim aos direitos conquistados por décadas de luta;
  • O banco de horas obrigatório permite impor mais 2 horas de trabalho diárias sem qualquer pagamento extra;
  • Os contratos a prazo e formas de trabalho precário tornam-se mais longos e fáceis de usar;
  • Direitos de maternidade e paternidade são reduzidos, obrigando pais e mães a trabalharem noites, fins de semana e feriados, mesmo com horário flexível por responsabilidade familiar;
  • Plenários e informação sindical podem passar a ser apenas fora do horário de trabalho;
  • Ataque ao direito à Greve com aumento dos sectores abrangidos pelos serviços mínimos e os patrões a influenciarem os serviços mínimos em cada greve.

Tudo isto numa altura em que as empresas apresentam lucros recorde, o custo de vida sobe diariamente e o Estado oferece benefícios e privilégios ao grande capital, exigindo cada vez mais sacrifícios aos que trabalham, e que efectivamente produzem a riqueza.

Esta ofensiva não é só contra alguns, é contra todos os Trabalhadores, é contra os Trabalhadores do setor público e privado, contra os jovens precários, contra os pais e as mães!
Por isso, a Greve Geral convocada para 11 de Dezembro é a resposta necessária de Unidade, Força e Dignidade.

Só com uma grande adesão à Greve Geral podemos travar este assalto e fazer o governo ouvir as nossas exigências:

  • Retirar este Pacote Laboral;
  • Aceitar o aumento real dos salários e das pensões;
  • Reforçar e melhorar os serviços públicos;
  • Colocar um ponto final na precariedade e nos despedimentos colectivos fáceis e baratos;
  • Da defesa da liberdade sindical, do direito à greve e da contratação coletiva.

Cada trabalhador que adere à Greve Geral resiste à exploração, defende o futuro do seu posto de trabalho e conquista dignidade para si e para as gerações vindouras.

A CIL NÃO FICA DE BRAÇOS CRUZADOS E JUNTA-SE À GREVE GERAL, PARA GARANTIR: UM PORTUGAL COM FUTURO PARA TODOS OS TRABALHADORES!

DIA 11 DE DEZEMBRO VAMOS PARAR PARA FAZER AVANÇAR OS DIREITOS DOS TRABALHADORES.

SÓ JUNTOS SEREMOS FORTES, SÓ JUNTOS PODEMOS VENCER!

Fonte: CIL – Comissão Coordenadora das CT da Região de Lisboa

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