palestin.jpgDurante a tarde de 27 de Janeiro foram muitos os activistas da paz, designadamente em representação da CGTP-IN, de organizações da Paz e Solidariedade e de forças políticas portuguesas, que estiveram em vigília, para evocar o massacre de Gaza, para apelar ao apuramento da responsabilidade pelos crimes de guerra e crimes contra a Humanidade e para exigir o levantamento do cerco ilegal de Israel a Gaza!

 

 

Dezenas de activistas da paz em Vigília frente à Embaixada de Israel em Lisboa

Durante a tarde de 27 de Janeiro foram muitos os activistas da paz, designadamente em representação da CGTP-IN, de organizações da Paz e Solidariedade e de forças políticas portuguesas, que estiveram em vigília, para evocar o massacre de Gaza, para apelar ao apuramento da responsabilidade pelos crimes de guerra e crimes contra a Humanidade e para exigir o levantamento do cerco ilegal de Israel a Gaza!

No dia 27 de Dezembro de 2008, as forças armadas do Estado de Israel iniciaram um assalto militar contra toda a população de Gaza, após ano e meio de um bloqueio cruel que transformou 1,5 milhão palestinianos em reclusos nas suas próprias casas.

Os bombardeamentos iniciais culminaram numa invasão devastadora. Na operação militar “Chumbo fundido” as forças armadas israelitas lançaram fósforo branco sobre zonas urbanas densamente populadas e lançaram fogo a mesquitas, escolas, hospitais, cimenteiras, padarias e casas!

Finda em 18 de Janeiro de 2009, a operação assassinou mais de 1400 palestinianos, a maior parte não-combatentes – crianças, mulheres e idosos – em três semanas de violência desmedida.

Israel invocou auto-defesa como a sua justificação para o ataque contra Gaza e chamou à operação uma guerra, mas, na verdade, foi um massacre!

A consciência do mundo ficou chocada com esta demonstração de força militar desumana.

Passado um ano sobre o massacre, o cerco ilegal a Gaza continua e não permite ao povo de Gaza recuperar da destruição.

Não nos podemos esquecer de Gaza!

A Coligação “Lembrar Gaza”, que integra a CGTP-IN, convocou por isso esta vigília e prepara agora uma nova iniciativa para o dia 18 de Janeiro de 2010, exactamente um ano depois da data do final da invasão e massacre em Gaza.