Quem somos

Ao longo dos tempos e desde 1970, data da fundação da Intersindical, as mulheres trabalhadoras têm marcado forte presença na vida e na luta sindical, contribuindo, de forma decisiva, para a consolidação do sindicalismo de classe, unitário, democrático, independente, solidário e de massas que caracteriza a CGTP-IN.

A confirmar a participação crescente das mulheres na vida sindical está o facto de elas representarem, hoje, em média, mais de 35% dos dirigentes sindicais eleitos nos sindicatos da CGTP-IN, 55,3% do total das sindicalizações efectuadas no 1.º semestre de 2008 e 63,4% dos/das delegados/as sindicais apurados no mesmo período.

A Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens/CGTP-IN – organização específica da CGTP-IN para as mulheres trabalhadoras - foi constituída no 10º Congresso da CGTP-IN, em 2004, e integrada nos Estatutos desta Central Sindical então aprovados (Artigo 52º) com a definição actual. Com órgãos de direcção próprios e direito de representação nos Congressos da CGTP-IN, podendo, ainda, participar nos Plenários Nacionais ou no Conselho Nacional, sempre que para isso seja convocada, esta Comissão sucede à Comissão Nacional de Mulheres, criada em 1986, na sequência do 5º Congresso confederal.

Constituída por quadros sindicais em representação de associações sindicais de sector e região e por membros do Conselho Nacional, a CIMH dirige a sua acção para o combate às discriminações e a promoção da igualdade de oportunidades entre mulheres e homens a todos os níveis e desenvolve uma estratégia de intervenção própria (ainda que em sintonia com os objectivos e as prioridades da Central) nas acções de massas e na actividade geral da CGTP-IN e dos sindicatos, em torno dos problemas laborais, económicos e sociais que afectam os trabalhadores, mulheres e homens, nos locais de trabalho e numa sociedade injusta e desigual onde as oportunidades são mais desiguais para as mulheres.

Defendemos o princípio de salário igual para trabalho igual ou de igual valor; o direito à formação profissional e à progressão na carreira profissional; os direitos de maternidade e de paternidade e a conciliação da actividade profissional com a vida familiar e pessoal; o acesso das mulheres aos cargos de decisão no trabalho, nos sindicatos, no exercício da cidadania.

Combatemos, com firmeza e determinação, todas as formas de discriminação das mulheres e o incumprimento dos direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa, rejeitando revisões das leis laborais que retirem direitos conquistados, dificultem o papel dos sindicatos e da contratação colectiva, fragilizem as relações de trabalho e os vínculos contratuais e contribuam para aumentar a discriminação das trabalhadoras.

Lutamos pela emancipação e pela dignidade das mulheres trabalhadoras, construtoras de um futuro melhor e de uma sociedade que queremos mais igual, mais justa, mais democrática e mais solidária.

O objectivo prioritário da nossa acção é a concretização da Carta Reivindicativa, aprovada na IV Conferência em 15 de Abril de 2005.   

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