Os reformados do sector público e privado protestaram contra a política de agravamento das condições de vida e o empobrecimento progressivo provocados, designadamente, pelo congelamento das pensões, a retirada de metade do subsídio de Natal e outras medidas como o aumento do IVA sobre a electricidade e o gás, o aumento brutal do preço dos transportes e a ameaça de cortes no sector da saúde que tornam insustentável a vida de milhares de reformados.
No local da Concentração estiveram os reformados a “descansar numa pseudo-praia, à sombra de uma palmeira e perto de uma piscina” – uma alusão ao direito de férias que foi coarctado aos reformados e muitos trabalhadores, como consequência do aumento do custo de vida.