11 Outubro

Trabalhadores do Distrito de Setúbal Juntam-se à Marcha

Centenas de pessoas recebem a marcha em Setúbal com a participação de trabalhadores organizados por empresa, nomeadamente, da Lisnave e Lisnave Yards, Amarsul, Alstom, Portucel, Jumbo, administração central e local, incluindo do sector rodoviário e hotelaria.  Um mar de gente marcou também presença nesta marcha contra o desemprego, onde muitos desempregados tem participado e que, de norte a Sul do país, tem chamado atenção para o desemprego e as consequências sociais que tal situação acarreta para Portugal.

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Após o desfile, entre a entrada de Setúbal junto ao Porto e a Praça do Bocage houve uma concentração que contou com a intervenção de André Martins Vice-Presidente em representação da Câmara Municipal de Setúbal, Maria João Porfirio do MTD, o Coordenador da União Sindicatos de Setúbal e da Comissão Executiva da CGTP-IN Luís Leitão que afirmou que a marcha tem vindo a dar voz a cerca de um milhão e quatrocentos mil desempregados, dos quais Setúbal tem 8332. Apelou ainda a todos os trabalhadores para participarem na greve geral, mas também os desempregados, aposentados e reformados para que ajudem, integrando-se nos piquetes de greve.

Por fim interveio José Augusto Oliveira da Comissão Executiva da CGTP-IN que referiu a combatividade, a força e a luta da Cgtp-IN, referindo que os trabalhadores em geral, jovens, mulheres,  reformados e aposentados podem contar com esta Central para continuar e aumentar a luta por melhores condições de vida e trabalho. Apelou à participação de todos e todas na Greve Geral, por um Portugal com futuro.

Visteon e Pinhal Novo

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A Marcha avança pelo distrito de Setúbal. Hoje pela tarde estive na Visteon, empresa que se encontra em luta desde 1 de Agosto,  contra as alterações ao código do trabalho, com greves ao trabalho extraordinário.

A etapa seguinte foi a Tribuna Pública no Pinhal Novo junto à Fertagus (Pinheirinhos), pelas 18 horas,  antecedida por um percurso pelas principais ruas da localidade.

Nas intervenções, a mensagem transmitida foi sobre a necessidade do combate firme, nos locais de trabalho, às alterações do Código do Trabalho, considerando tais alterações um factor de retrocesso social que só contribui para a destruição de emprego.

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