Ao início da manhã os dados conhecidos da adesão à greve dos trabalhadores da Administração local confirmam as expectativas de uma forte adesão dos trabalhadores do sector, reflectindo o profundo descontentamento face à política do actual governo de ataque aos direitos e aos serviços públicos. Dia Nacional de luta da CGTP-IN

Greve na Administração local
está a ser um êxito


Ao início da manhã os dados conhecidos da adesão à greve dos trabalhadores da Administração local confirmam as expectativas de uma forte adesão dos trabalhadores do sector, reflectindo o profundo descontentamento face à política do actual governo de ataque aos direitos e aos serviços públicos.


Os sectores da recolha de lixo, transportes municipais, jardins, saneamento, oficinas e água são para já os mais fortemente afectados por esta paralisação, prevendo-se ainda o encerramento de diversos serviços de atendimento de publico, juntas de freguesia e serviços técnico e administrativo em geral das autarquias locais.

Dos dados conhecidos até ao momento destaca-se:

Aveiro
•    SM Aveiro – Secção contadores 75%
•    CM Ílhavo – Operários 56%, sector administrativo 50%
•    CM Mealhada – Atendimento encerrado

Beja

•    CM Alvito – Geral 91.6%
•    CM Beja – 79%
•    CM Moura – 74%
•    CM Serpa – 94%
•    Assembleia Distrital Beja – 75%
•    JF Beja – 100%
•    CM Vidigueira – 77%

Braga
•    Agere – fiscalização de higiene e limpeza – 80%
•    Recolha de lixo nocturna – 90%
•    Sector operário – 100%
•    TUB/EM – geral 98%, manutenção nocturna 100%
•    CM Fafe – sector operário 70%
•    CM. Guimarães – recolha nocturna 60%, recolha diurna 50%
•    CM Vila verde – 86%
•    CM Barcelos – Sector operário 100%
•    CM Vieira do Minho – Geral 90%, sector operário 80%

Castelo Branco
•    Juntas de Freguesia de Boidobra, Unhais da Serra, Paul, Castelo Branco e Monfortinho encerradas
•    CM Castelo Branco – Carpintaria, Serralharia e Pintura 100%, Mecânica 83%,   Electricidade – 50%
•    CM Fundão – Electricidade, Mecânica, Sector Obras, Vias Municipais e  Jardinagem 100%, Carpintaria 67%, Águas – 90%
•    CM Idanha-a-Nova – Sector Externo, Águas e saneamento 89%, Transportes – 86%
•    CM Penamocor – Limpeza Urbana e Recolha de lixo 100%, Vias Municipais e jardins 93%, Equip. recreat. e armazém 85%
•    CM Sertã - Mecânica 100%, Águas 50%

Coimbra – recolha nocturna da CM Coimbra, 100%

Évora – Recolha nocturna da CM Évora, 100%

Guarda
•    CM Guarda – Recolha lixo 97%
•    SMAS Guarda – Operários e auxiliares 100%
•    CM Seia – Administrativos e técnicos 98%, Estaleiros 40%, Atendimento ao público 100%
•    Águas de Seia – 50%
•    CM Gouveia – Operários e auxiliares 65%

Lisboa
•    CM e SMAS Loures – sector operário 91%, recolha nocturna 93%, recolha diurna 100%
•    Sintra – HPEM (Recolha lixo) 75%
•    CM Amadora – recolha lixo 100%

Porto
•    CM Matosinhos – Recolha nocturna 100%
•    CM Porto – Recolha nocturna 81%

Setúbal
•    CM Almada – Recolha nocturna 100%
•    CM Barreiro – Recolha nocturna 100%, transportes públicos municipais 100%
•    CM Grândola – Recolha nocturna 100%
•    CM Moita – Recolha nocturna 100%
•    CM Palmela – Recolha nocturna 100%, Palmela desporto 100%,
•    CM Santiago do Cacém – Recolha nocturna 100%
•    CM Seixal – Recolha nocturna 100%
•    CM Setúbal – Recolha nocturna 75%
•    CM Sines – Recolha nocturna 100%

Funchal – Recolha nocturna 90,5%; varredura 75%

Ponta Delgada – Recolha nocturna 95%

Viana do Castelo
•    CM Viana Castelo – Execuções Fiscais, Atendimento, Expropriações e concursos, Expediente Geral, Secção vencimentos, Secção aprovisionamento, Armazém e festas, Pavilhão desportivo e piscina atlântico – encerrados
•    SM Viana Castelo – Sede encerrada
•    CM Arcos – Tesouraria, Jardins, Obras, e Fiscalização 60%
•    CM paredes de Coura – Estaleiros Municipais  50%
•    JF Monserrate – Encerrada




O STAL considera que os dados da greve reflectem o crescente descontentamento que se vem fazendo sentir nos trabalhadores da Administração Local e Regional, fruto de uma política injusta e desumana que lhes agrava os salários e as condições de vida, retira direitos e impõe a precariedade laboral, descontentamento que o Governo não pode ignorar.



Lisboa, 01 de Outubro de 2008



                 A Direcção Nacional do STAL