vasco gA CGTP-IN saúda os 100 anos do nascimento do General Vasco Gonçalves (3 de Maio de 1921), membro destacado do MFA, um dos rostos políticos mais marcantes de um movimento militar que honrou as Forças Armadas, a história e a democracia portuguesa.

Um lutador incansável pelas causas justas da Humanidade que depois do 25 de Abril, integrou o Conselho da Revolução e assumiu o cargo de primeiro-ministro entre o segundo e quinto governos provisórios, tendo promulgado e defendido algumas das medidas mais marcantes do período revolucionário: a nacionalização da banca e de empresas; a reforma agrária, o subsídio de desemprego, o subsídio de Natal para reformados e pensionistas, a lei sindical, o direito de manifestação e concentração entre outras.

Direitos e conquistas sociais impulsionados pela acção colectiva dos trabalhadores e legitimados pelos Governos de Vasco Gonçalves.

No I Congresso da Intersindical que decorreu entre os dias 25 e 27 de Julho de 1975, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, o então Primeiro-ministro Vasco Gonçalves marcou presença e falou como se fosse um dos nossos, tendo sido entusiasticamente aplaudido pelo Congresso:

"(...) deveis compreender que o período revolucionário é um período agitado. E quando virdes um camarada menos firme, um camarada mais triste, um camarada mais desanimado, deveis lançar-lhe imediatamente a mão, num abraço fraterno. (...) haverá um período intermédio, que teremos que percorrer com os nossos aliados, mas sempre com a consciência suficiente de quem deve marcar o passo ao processo. E depois, ao fim desse período intermédio, nós atingiremos (...) a sociedade sem classes, uma sociedade em que termine a exploração do homem pelo homem. (...)”

No centenário do nascimento de Vasco Gonçalves há que evocar as conquistas de Abril e preservar na memoria o desenvolvimento civilizacional que a liberdade e democracia trouxe para Portugal.

DIF/CGTP-IN
03.05.2021

 

 

 

 

 

 

 

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