Rádio Popular vai pagar valores em falta por trabalho aos domingos e feriadosCESP REUNIU COM EMPRESA PARA APRESENTAR REIVINDICAÇÕES DOS TRABALHADORES E DEBATER PROBLEMAS EXISTENTES
NA REUNIÃO DO DIA 7 DE MAIO, O CESP APRESENTOU À EMPRESA AS REIVINDICAÇÕES DOS TRABALHADORES:

  • Subsídio de alimentação para TODOS no valor de 5,50€;
  • Aumento do valor do prémio de loja;
  • Objectivos nas megas com menos subfamílias (está demasiado partido);
  • Pagamento adicional aos trabalhadores que executam tarefas de apoio EGL.

Verificamos que, em algumas lojas, a empresa paga o subsídio de alimentação previsto no respectivo Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) regional, e noutras, paga um valor muito acima do previsto no CCT.

Entendemos que tendo a empresa definido para algumas regiões um valor diferente do previsto na Lei, o deve aplicar a todos os trabalhadores da empresa e por isso apresentamos a reivindicação de um subsídio de alimentação de 5,50€ por dia para todos os trabalhadores.

As nossas reivindicações visam essencialmente a valorização dos trabalhadores da Rádio Popular e uma distribuição mais justa da riqueza que os trabalhadores produzem.

Sobre os objectivos das megas, a análise que os trabalhadores e os dirigentes e delegados sindicais do CESP fazem é que os novos critérios são muito piores e penalizam todos, trabalhador, cliente e empresa, e por isso reivindicamos que os objectivos nas megas devem voltar à sua forma inicial ou até mesmo ter apenas e só um objectivo/valor comum.

Aproveitamos ainda para debater problemas existentes, nomeadamente a organização dos horários de trabalho.

Com as alterações aos períodos de funcionamento decidiu, unilateralmente, a empresa alterar os horários de trabalho, retirando um dia de descanso semanal a muitos trabalhadores.

O CESP defende que os trabalhadores deveriam ter mantido o seu horário de trabalho porque há muitas tarefas necessárias e que podem ser cumpridas com a loja fechada ao público. E que deveriam ter mantido os dois dias de descanso semanal.

Reafirmamos que não aceitaremos que a empresa, caso haja um retrocesso em relação à pandemia, repita a decisão desastrosa de retirar um dia de descanso semanal, de não pagar o devido subsídio de alimentação nos dias trabalhados a mais (sábado e domingo), e de alterar os horários unilateralmente sem o consentimento dos trabalhadores e da comissão sindical.

Aproveitamos ainda a reunião para referir um problema antigo de não pagamento das médias retributivas nos subsídios de férias e natal, direito que a maioria dos contratos colectivos de trabalho prevêem e que a empresa não cumpre.

A empresa assumiu o compromisso de discutir todos estes assuntos na sua comissão executiva e em tempo próprio responder ao CESP.

O CESP acredita que existem todas as condições para as executar e aceitar.

Vale a Pena Lutar

Na reunião a empresa assumiu o compromisso de regularizar os valores em falta aos trabalhadores das lojas do distrito do Porto, Vila Real e Bragança, devidos pelo trabalho prestado aos domingos e feriados. Os valores serão pagos em 4 tranches, nos meses de Maio, Julho, Setembro e Outubro.

FONTE: CESP