Trabalhadores da Fundação D. Pedro IVPela intervenção e a persistência do CESP, os 79 trabalhadores despedidos do Lar de Marvila têm postos de trabalho assegurados, com vínculo efectivo, na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. As várias diligências do sindicato culminaram neste compromisso, assumido numa reunião com o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e uma vogal do Instituto da Segurança Social, realizada a 25 de Agosto.

O resultado das diligências do sindicato foi levada ao Plenário de Trabalhadores, em 27 de Agosto, e informação foi recebida com bastante agrado; a maioria manifestou interesse na solução encontrada.

CESP - Folha Sindical dos Trabalhadores da Fundação D. Pedro IV:

Foi decisiva a intervenção e a persistência do CESP para garantir os postos de trabalho e os direitos dos Trabalhadores do Lar de Marvila!

Desde que o CESP tomou conhecimento do despedimento colectivo tudo fez para manter os 79 postos de trabalho em que a única alternativa apresentada era o desemprego.

Reunimos com o Presidente da Fundação D. Pedro IV, com a Vogal do Instituto Segurança Social, IP (ISS), com os Secretários de Estado do Trabalho e da Segurança Social, expusemos à Sra. Ministra Ana Mendes Godinho as nossas preocupações com os trabalhadores e responsabilizámos as entidades responsáveis pelo despedimento colectivo.

Não aceitámos apenas mãos cheias de intenções que se traduziam em nada e exigimos ao governo garantias de postos de trabalho para os 79 trabalhadores do Lar de Marvila.

Na reunião marcada de urgência, realizada no dia 25 de Agosto, com o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Vogal do ISS, assumiram o compromisso de que todos os trabalhadores interessados, poderão ingressar na SCML com vínculo efectivo.

Plenário de Trabalhadores

Realizado no dia 27 de Agosto, foi bastante participado. Informámos quais as condições de ingresso na SCML e esclarecemos todas as dúvidas colocadas.

A informação foi recebida com bastante agrado e a maioria manifestou interesse na solução encontrada.

Neste processo, o CESP, sindicato de classe que é, não deixou ninguém para trás, exigiu um posto de trabalho para todos os trabalhadores independentemente da sua sindicalização.

Na defesa dos direitos dos trabalhadores

o CESP estará sempre presente.

O CESP acompanha os trabalhadores desta Instituição há vários anos e a actividade sindical dos dirigentes sindicais nunca parou.

Sempre exigimos à instituição a resolução de problemas e o respeito pelo contrato colectivo de trabalho (CCT).

Foi através da intervenção do sindicato que os trabalhadores viram as suas categorias serem respeitadas e os seus salários aumentados.

Conseguimos também que fosse feito o pagamento do subsídio de alimentação e do trabalho em dia feriado.

Exigimos e acabaram os descontos à hora.

Os horários passaram a ser elaborados com antecedência, e afixados depois do parecer da dirigente sindical, para possibilitar aos trabalhadores a organização da sua vida pessoal.

Foi conseguido para todos o gozo dos 2 dias de descanso semanal.